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26 Julho 2019 | Thaís Lemos

"Não posso interferir direto na Ancine", afirma Jair Bolsonaro

No entanto, presidente afirmou que busca extinguir a agência

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(Foto: Reprodução)

Em uma live em seu Facebook ontem (25), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que vai buscar a extinção da Ancine. Bolsonaro vem falando sobre o assunto desde a semana passada, quando fez críticas ao órgão e transferiu sua sede do Rio de Janeiro para Brasília.

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O presidente também sugeriu que a Ancine recue a decisão de autorizar a captação de R$ 530 mil para o filme Nem Tudo Se Desfaz, longa dirigido por José Teófilo, que mostra a história que levou a eleição de Bolsonaro. “Não queremos filmes de políticos com dinheiro público. O poder público não deve se meter a fazer filme. O estado vai deixar de patrocinar”, disse em sua live.

Além disso, o presidente lembrou que não tem poder de obrigar a Ancine a recuar a liberação do dinheiro, uma vez que a agência é um órgão federal com autonomia administrativa. “Eu não tenho esse poderio todo na Ancine. Nós temos cargos que são eleitos e eu não posso interferir direto na Ancine. Quem no Brasil quer fazer filme, faça à vontade. Se nós formos interferir, é uma censura”, afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro também estuda retirar da agência a gestão do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), que destina verba de R$ 724 milhões para as produções nacionais neste ano. Com isso, a Ancine deixaria de ser responsável pelo incentivo do mercado de cinema e televisão, e ficaria limitada a regulamentar e supervisionar os projetos. 

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