17 Abril 2019 | Fernanda Mendes

Petrobrás corta patrocínio de sete projetos audiovisuais

Entre os projetos estão a Mostra de Cinema de São Paulo e o Festival do Rio

No começo do ano a Petrobrás anunciou que iria rever os seus patrocínios para as áreas culturais. Primeiro, retirou o apoio da Sessão Vitrine, projeto da Vitrine Filmes de distribuição de longas nacionais, e logo depois anunciou que não iria mais patrocinar o Cinearte, complexo de rua localizado na Avenida Paulista, em São Paulo (SP).

Publicidade fechar X

Agora, nesta semana, a estatal iniciou a retirada de verbas de outros projetos, incluindo sete na área audiovisual. O anúncio gerou bastante burburinho entre o mercado.

Dentre os projetos que não foram renovados estão o Festival do Rio, a Mostra de Cinema de São Paulo, AnimaMundi, Festival de Cinema de Brasília, Festival de Cinema de Vitória, além dos já anunciados Sessão Vitrine e Cinearte.

No começo do ano, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a revisão desses patrocínios tem como objetivo direcionar os recursos para educação e manutenção da Orquestra Petrobrás.

“A Petrobrás segue realizando apoio a projetos culturais. O orçamento para patrocínios, assim como diversas outras áreas, sofreu redução à luz do Plano de Resiliência divulgado no dia 8/3/19. Por essa razão, tivemos projetos nas áreas de audiovisual e artes cênicas já concluídos, que não foram renovados. Os contratos vigentes estão em andamento e com seus desembolsos em dia”, afirmou a empresa em nota oficial.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, outro órgão que também planeja cortes para a área cultural é o BNDES. Este ano o gasto previsto em patrocínios culturais é de R$ 5 milhões, valor três vezes menor que em 2017 e 39% inferior aos patrocínios de 2018.