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08 Novembro 2022 | Renata Vomero

Elo Studios levará "Medida Provisória" para países europeus, africanos e americanos

Portugal, territórios luso-africanos, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Caribe exibirão o filme

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(Foto: Divulgação)

A Elo Studios, estúdio audiovisual que desenvolve, produz e comercializa narrativas brasileiras em múltiplas plataformas e países, fechou três distribuições internacionais do filme Medida Provisória, sucesso de Lázaro Ramos, atuando como distribuidora e agente de vendas.

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Já lançado no Reino Unido, onde está disponível  em diversas plataformas de streaming como iTunes, Amazon Prime Video e BFI Player, o filme tem distribuição confirmada e será lançado em breve também em Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Estados Unidos, Canadá e toda a região do Caribe. 

Legendado em cinco idiomas, Medida Provisória se passa num futuro distópico em que o governo brasileiro decreta uma medida que obriga os cidadãos negros a voltarem à África como forma de reparar os tempos de escravidão – a partir desse conflito e da história de amor vivida por Capitu (Taís Araújo) e Antonio (Alfred Enoch), o filme debate questões sociais e mistura drama e thriller.

O roteiro é baseado no sucesso teatral brasileiro “Namíbia, Não!”, de Aldri Anunciação – que também integra o elenco como ator. Escrito originalmente em 2011, Lázaro se apaixonou pelo texto e o adaptou para o cinema em 2015, sendo ele filmado em 2019 em diversas locações na cidade do Rio de Janeiro.

Premiado em diversos festivais Brasil afora, Medida Provisória também é sucesso de público, figurando entre os filmes brasileiros mais assistidos no ano nos cinemas, incluindo no Circuito Spcine e com destaque na Ingresso.com. No Brasil, o filme foi visto por mais de 400 mil pessoas.

“Se este filme é um entretenimento de impacto é porque, antes disso, ele é um entretenimento de escuta. Escuta sobre o Brasil, sobre a população negra, sobre o tipo de conteúdo que se é desejado e que muitas vezes é deixado de lado. Em 2011, já despertava em mim um incômodo sobre o tipo de conteúdo que estávamos produzindo sobre pessoas negras”, destacou Lázaro Ramos na abertura do painel que participou neste ano na Expocine.

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