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06 Maio 2019 | Renata Vomero

Quanta DGT fecha parceria com Eclair

Acordo cria plataforma de entrega de conteúdo para o mercado

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(Foto: Quanta DGT)

A Quanta DGT, empresa brasileira de serviços para a indústria cinematográfica, acaba de anunciar parceria com a Eclair, empresa europeia de serviços de conteúdo para as indústrias de cinema e televisão. A princípio, a companhia da Europa trará sua plataforma de entrega de conteúdos digitais para distribuidores e exibidores do país. “Nós estamos conversando com a Eclair há bastante tempo, mais de um ano. Na realidade, chegamos à conclusão que o ponto de partida desta parceria seria com a plataforma de distribuição de conteúdo digital. O momento ainda é de desenvolvimento e testes, já que alguns clientes usam Windows, outros usam Linux”, explica Luiz Fernando Morau, Diretor do Grupo Quanta, em entrevista ao Portal Exibidor.

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Apesar de estar em testes aqui no Brasil, a solução tecnológica chega com a vantagem de já ter sido implementada em outros países como França, Espanha e Alemanha, por isso vem ao país com desenvolvimento maior, com consertos e testes mais avançados. Além disso, como explica, Morau, apesar de não termos aqui a qualidade de banda de internet como nestes países, temos a vantagem de ter uma concentração maior de redes de cinema no Sul e Sudeste, o que facilita os envios. “O lado positivo é que as regiões que estão preparadas representam 85% a 88% do mercado, é um índice bastante elevado. Na França, este índice é de 90%, então não estamos muito abaixo, por conta dessa peculiaridade na concentração nessas regiões. Claro que gostaríamos que fosse diferente, que fosse mais equilibrado em todo o país, mas, neste caso, acaba sendo uma vantagem para a implementação do serviço”, comenta o diretor.

Como maior peculiaridade, a facilidade tem a não necessidade de hardware e o uso do HD como uma forma de segurança para os clientes, caso o envio dos conteúdos sofra alguma interrupção. “Não necessita de hardware do ponto de recebimento, o exibidor não vai ter que alterar nada do que tem, toda a manutenção é feita a distância. Essa é a vantagem que tem no mercado, não só em termos de custo, mas em estabilidade, assistência e manutenção. Isso acaba repercutindo no valor, nosso objetivo é implantar com valor competitivo, que ainda não está definido, assim como a data de entrada no mercao”, revela Morau, que também afirma este ser só o primeiro passo dessa parceria, que deve se estender para os outros serviços prestados pela empresa europeia, que envolve inclusive, transmissão de conteúdos ao vivo nos cinemas.

Criada como integradora no processo de VPF no Brasil e reconhecida por seu trabalho nele, a Quanta DGT enxerga nesta ação, assim como em outras já trazidas pelo grupo, como uma forma de sobreviver no mercado depois do fim do prazo do VPF, que pode acontecer já no final deste ano. “Isso dá uma sobrevida para a Quanta, porque VPF vai acabar, independente de quando. Desde o começo pensamos no que agregar para a Quanta se perpetuar no mercado. Sempre pensamos em outras ações, a maior parte delas focadas no que chamamos de Entretenimento Alternativo, que é levar uma experiência imersiva e diferenciada para o cinema. Virão outras ações e parcerias para oferecer aos exibidores maior rentabilidade, tudo que possa gerar a venda de tickets e bomboniere”, finaliza o executivo, que promete novidades em breve no que se trata à experiência imersiva no cinema. 

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