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25 Abril 2018 | Vanessa Vieira, de Las Vegas

Samsung promete pouca manutenção, fácil reparo e grande vida útil com telas LED

Estande da empresa apresenta a tecnologia no evento

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(Foto: Portal Exibidor)

A chegada das telas LED ao mercado de cinema está movimentando o segmento, tanto a favor quanto contra. Para apresentar a tecnologia na CinemaCon 2018, a sul-coreana Samsung montou um minicinema em seu estande na feira de negócios da convenção. No espaço há uma tela LED com capacidade 2K, e 5,1 metros de comprimento, cerca de ¼ do tamanho de uma tela comum de cinema, que no LED é 4K.

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Assim, a companhia também anunciou o nome oficial da linha de telas LED: Samsung Onyx. Além disso, Chris Buchanan, diretor de desenvolvimento de negócios, apresentou dados técnicos do produto como a manutenção preventiva, que só indica uma limpeza dos LEDs a cada dois anos.

Quanto ao reparo, o executivo explicou que a tela é formada por módulos independentes e que, caso haja algum problema em um deles, a troca e calibragem demora geralmente duas horas se feita por uma equipe do cinema. Caso a equipe seja da própria Samsung, o tempo pode ser reduzido até uma hora. Quanto ao custo, o único detalhe apontado foi que, planejar um cinema com tela LED nos Estados Unidos pode gerar até 25% de redução de custos devido à diferença em relação à infraestrutura que uma tela comum necessita, além de não precisar mais de cabine para as salas.

De acordo com Buchanan, com a tela LED é possível aumentar a quantidade de assentos em uma sala tradicional de cinema em três fileiras, total de 36 poltronas na média. Por não ter cabine, os assentos podem ir para mais perto do teto porque não há projeção a ser comprometida.

Os parceiros oficiais da Samsung para esse produto são a JBL (Harman) e GDC, com a primeira fornecendo alto-falantes e sistema de som especial, afinal a tela é sólida, não permitindo caixas de som atrás. A segunda companhia entrega os servidores necessários e também óculos 3D ativos, se o exibidor desejar. Quanto à exibição com sala escura, Buchanan declarou que a empresa respeita esse legado do cinema, mas que entende que o fato da tela ser preta, o que inibe reflexos por exemplo, facilita sessões especiais nas quais é preciso deixar a luz da sala acesa.

Na apresentação, foram exibidas cenas de filmes como Planeta dos Macacos: A Guerra (Fox Film), que teve o vídeo exibidor em versão normal e com HDR. Outros materiais também foram exibidos como um conteúdo promocional com pessoas de várias cores e animais para mostrar como ficam no equipamento, prometendo textura, a cor preta e detalhes como “nunca antes vistos”.

Segundo pesquisas realizadas pela Samsung, a tela teve aprovação de 83% dos espectadores entrevistados, com a mesma porcentagem de quem preferiu esse tipo de exibição a de outras salas de cinema.

Buchanan ainda declarou que neste ano uma versão maior da tela deve ser lançada com capacidade 4K e 10,2 metros de comprimento.

Confira a cobertura completa do terceiro dia.

Clique abaixo para ver ampliado:

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