24 Abril 2018 | Natalí Alencar
Com histórico US$ 40 bilhões em bilheteria em 2017, mercado global segue otimista
Executivos celebram números positivos e prospectam boas cifras para 2018
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Uma das apresentações mais aguardadas na CinemaCon, The State of the Industry (O Estado da Indústria, em tradução livre), sempre traz um interessante panorama do mercado com números que refletem comportamentos da indústria no ano anterior e que funcionam como um norteador para ações em 2018.
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A indústria mundial do cinema teve bilheteria de US$ 40 bilhões em 2017, graças à contribuição de diversos filmes como Star Wars: Os Últimos Jedi (US$ 1,33 bilhão), A Bela e a Fera e Mulher-Maravilha. Já dentre os estúdios, os filmes sob a chancela da Disney somaram US$ 6,46 bilhões
A apresentação contou ainda com a premiação de Alejandro Ramírez Magaña, CEO e diretor da Cinépolis. “Estou orgulhoso porque meu pai ganhou em 1998 o prêmio de melhor exibidor. Gostaria de agradecer a NATO e a CinemaCon por isso”, comemorou.
O executivo ressaltou que 5% da bilheteria global cresceu e que agora é preciso pensar em como melhorar a ida ao cinema, garantindo sempre uma experiência ímpar e a continuidade desses números.
Alejandro também defendeu as janelas exclusivas para o cinema e foi muito aplaudido. “A janela de cinema está viva, nosso modelo de negócio não pode ser prejudicado”.
Já John Fithian, da NATO, citou o fato da indústria do cinema ser umas das principais do mundo a empregar pessoas com necessidades especiais e reforçou o número emblemático de 11 estúdios participantes nesta edição da CinemaCon.
Fithian falou que a bilheteria doméstica chegou a US$ 11 bilhões com decréscimo de 2,55% em relação a 2016, sendo o terceiro ano seguido a passar essa marca. “Estamos otimistas com o futuro da indústria e para 2018 temos ótimas opções de filmes”, reforçou.
Sobre a relação entre o cinema e o streaming, comentou que 33% dos espectadores assistem mais de nove filmes por ano e passam mais de 15 horas por semana em serviços de streaming, no entanto, ressaltou que “o cinema nunca morrerá porque segue inovando”.
Charles Rivkin, CEO da MPAA, também participou da apresentação e comentou que pretende continuar na luta contra a pirataria e na proteção dos conteúdos.
Veja mais detalhes sobre o estudo apresentado na CinemaCon.
Confira a cobertura completa do segundo dia.
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