26 Janeiro 2018 | Vanessa Vieira

Bilheteria japonesa teve destaque para filmes de Hollywood e leve queda em 2017

Longa mais visto no ano passado foi “A Bela e a Fera”, da Disney

Diversos países começaram a anunciar seus resultados de bilheteria em 2017, incluindo a Argentina, os Estados Unidos, França, Portugal e agora o Japão. Segundo dados da Motion Pictures Producers Association of Japan, também conhecida como Eiren, a bilheteria total do ano passado no país apresentou uma pequena queda em relação a de 2016: 3,2%. Porém, apesar da queda de bilheteria, esta ainda foi a segunda maior de todos os tempos. Afinal, 2016 foi considerado um ano recorde para o país.

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O resultado final, portanto, ficou em 228,6 bilhões de ienes, moeda local, o que é equivalente a US$ 2,08 bilhões. Em termos de público, foram 175 milhões de ingressos vendidos, 5 milhões a menos do que no período anterior.

Embora em 2016 o destaque entre os lançamentos fosse da animação local Your Name, em 2017 o líder foi um título de Hollywood, A Bela e a Fera (Disney), com US$ 110 milhões.

Em seguida vem a animação Meu Malvado Favorito 3 (Universal), com US$ 66 milhões, e o japonês Detective Conan: Crimson Love Letter, com US$ 60 milhões. Fecham o Top 5 Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar (Disney), com US$ 59 milhões, e Star Wars: Os Últimos Jedi (Disney), com US$ 58 milhões mesmo tendo estreado no fim do ano.

Ao todo foram 1.187 filmes lançados no Japão durante 2017, 38 a mais do que em 2016. Desses, 594 eram filmes locais.

Com todos esses títulos bem posicionados e ainda contando com mais quatro longas no Top 10 japonês, Hollywood aumentou sua participação de mercado no país asiático para 18,6%. Como já é tradição no território, o Market Share de filmes locais foi o maior, com 45% segundo os dados apresentados em coletiva de imprensa realizada em Tóquio nesta quinta-feira (25).

Em termos de telas, o parque exibidor japonês cresceu, fechando o ano com 3.525 salas de cinema, 53 a mais do que em 2016. Ainda em 2017, o país recebeu novidades como seu primeiro espaço com projeções holográficas e sua primeira sala ScreenX.