23 Janeiro 2018 | Vanessa Vieira
Netflix fecha 2017 com aumento recorde de assinantes
Empresa agora conta com mais de 117 milhões de usuários
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Durante 2017, a Netflix apresentou alguns recordes de assinaturas, incluindo a marca de 100 milhões de assinantes, e lidou com alguns períodos não tão bem-sucedidos. Agora, a empresa anunciou seus resultados do último trimestre do ano, que terminou com aumento recorde de assinaturas.
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Afinal, o período contou com um total de 8,33 milhões de novos assinantes, sendo 1,98 milhão dos Estados Unidos e 6,36 milhões de territórios internacionais. A expectativa de analistas do mercado era de que o total fosse de 6,3 milhões.
Dessa maneira, a empresa fechou o ano com mais de 117 milhões de usuários do serviço de vídeo sob demanda, sendo 110,6 milhões pagantes – 25% de crescimento anual. Em 2017 foram 24 milhões de novos assinantes contara 19 em 2016.
A expectativa para este primeiro trimestre de 2018 é de somar mais 6,35 milhões de assinantes, sendo 1,45 milhão nos EUA e 4,9 milhões internacionalmente.
Alta no faturamento
As receitas do último trimestre foram de US$ 3,29 bilhões, 33% a mais do que o mesmo período de 2016. Para os acionistas, os ganhos foram de US$ 0,41 por título. O período é conhecido por conter algumas das principais estreias de séries e filmes da companhia e, em 2017, teve títulos como a segunda temporada de Stranger Things e o longa Bright, com Will Smith. O filme se tornou um dos conteúdos originais mais acessados da história da empresa só no primeiro mês na plataforma.
Para 2018, a Netflix já havia anunciado anteriormente um investimento entre US$ 7 bilhões e US$ 8 bilhões em conteúdo original. Na apresentação de resultados, realizada nesta segunda-feira (23), a companhia confirmou a estimativa de investimento. O orçamento de marketing também aumentou de US$ 1,3 bilhão para US$ 2 bilhões.
A arrecadação total do ano ficou em mais de US$ 11 bilhões, registrando aumento de 36% em relação ao ano anterior. Pela primeira vez a empresa afirmou que suas operações internacionais contribuíram significativamente para o resultado. Além disso, a Netflix declarou estar “crescendo mais do que tinha previsto”, o que a permite ter um alto investimento em conteúdo original.
Durante a apresentação de resultados, Reed Hastings, CEO da companhia, disse que o mercado de entretenimento está crescendo e pode receber vários serviços bem-sucedidos. Ele se referenciou a concorrentes já estabelecidos como a Amazon Studios e os novos como a Apple, além da própria Disney, que quer ter um serviço VOD próprio.
Consequências de polêmica
Apesar dos lançamentos, a Netflix também registrou uma perda de US$ 39 milhões com títulos com os quais a empresa não quis mais prosseguir. Estima-se que esse valor seja resultado principalmente da retirada da parceria entre a companhia e o ator Kevin Spacey após acusações de assédio sexual.
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