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28 Agosto 2017 | Fernanda Mendes

Executiva da Codemig fala sobre programa de fomento às salas de exibição em Minas Gerais

Fernanda Machado conversou com o Portal Exibidor sobre o Cine Minas

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Fernanda Machado durante a MAX 2017 (Foto: Flávio Tavares/Divulgação)

A Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais) desde 2015 vem impulsionando diversas áreas da indústria criativa de Minas Gerais. Entre elas, está o audiovisual, que possui iniciativas como a MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo, que teve a sua segunda edição realizada entre os dias 23 e 25 de agosto em Belo Horizonte (MG).

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Fernanda Machado, diretora de fomento à indústria criativa da instituição, conversou com o Portal Exibidor sobre um programa importante, o Cine Minas, iniciativa de fomento às salas de exibição no interior do Estado. Lançado em janeiro de 2016, até o momento 22 cidades foram selecionadas, sendo que 10 projetos já estão em andamento. Confira a entrevista completa:

Portal Exibidor: Como surgiu o projeto?

Realizamos uma pesquisa de mercado com a Ernst & Young e queremos resgatar os cinemas de rua ou implantar novos. Minas Gerais tem 853 municípios e quase todos tinham um cinema. Para nós gerará um negócio, porque contaremos com a parceria privada.

Como vai funcionar o Cine Minas?

Selecionamos 22 municípios e 10 já estão em desenvolvimento. A partir daí vamos fazer um licenciamento para o exibidor administrar o espaço. Queremos oferecer uma política educativa, com a participação de escolas no projeto, mas também gerar um negócio lucrativo. Para o valor do ingresso prevemos colocar um preço em torno de R$ 16 contando já com toda a experiência da ida ao cinema, que inclui pipoca e refrigerante.

O capital da iniciativa é apenas da Codemig ou contam com outras instituições públicas?

Não, o dinheiro vem só da Codemig. Vamos sim buscar parceria com o BNDES e com a Caixa Econômica, mas por enquanto o projeto é só nosso.

Para 2018, quantas salas já estarão prontas?

A ideia é que os 10 projetos em desenvolvimento sejam lançados já no ano que vem. Fizemos parcerias com as prefeituras, então há tanto resgate de cinemas que já existiram com o Cine Theatro Brasil na cidade de Araxá, e outro em Ouro Preto, assim como novas salas.

Qual a importância da MAX para o exibidor?

No mercado de exibição precisamos entender quais conteúdos temos hoje e que precisam chegar na tela. É o exibidor que decide a programação e manda o que vai passar na tela dele, apesar de contar com a distribuição. É importante ele ter a noção de tudo que está passando aqui no evento. Por isso que organizamos um cinema em praça pública, justamente para formar público.

Aqui estamos falando de longas para cinema, TV e web. Há toda uma área que é importante e que a MAX trabalha em uma relação direta. Este ano contamos com a Cineart como player pela primeira vez. É importante porque é uma exibidora de peso, é a maior mineira, para nós é muito legal.

A Codemig tem planos para lançar um projeto de cinema itinerante?

Diversas iniciativas contam com telas itinerantes e nosso objetivo não é concorrer com esse tipo de coisa. Hoje não concorrermos, somamos e queremos ser um diferencial. É nosso papel, agregar iniciativas e potencializar o que está sendo feito.

Confira a cobertura completa da MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo.

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