08 Junho 2017 | Vanessa Vieira
Índia será 3º mercado mundial de cinema e bilheteria brasileira pode crescer 7% até 2021
A consultoria PwC divulgou dados do setor de entretenimento e mídia no mundo, que pode se aproximar do seu ponto máximo de arrecadação
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A consultoria e auditoria PricewaterHouseCoopers – PwC divulgou seu relatório anual sobre o mercado global de entretenimento e mídia, o “Global entertainment & media outlook 2017-2021”. O estudo aponta que o segmento deve já se aproximar de uma renda máxima em 2021, totalizando US$ 2,2 trilhões. Isso porque áreas como cinema e TV estão cada vez mais consolidados.
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“Empresas de entretenimento e mídia estão operando em meio a uma onda de turbulência geopolítica, mudanças regulatórias e mudanças tecnológicas. Mesmo deixando o contexto macro de lado, essas companhias estão enfrentando pressões significativas para seu crescimento”, comentou Mark McCaffrey, diretor de tecnologia, mídia e telecomunicações da PwC nos Estados Unidos, em comunicado oficial.
No entanto, o setor agora conta com os e-Sports (esporte eletrônico, em tradução livre) e a realidade virtual, que passam a fazer parte do material. Nos Estados Unidos, por exemplo, o mercado de cinema deve crescer apenas 1,6% visto sua consolidação, chegando a US$ 11,2 bilhões, mas a realidade virtual crescerá 64%, totalizando US$ 5 bilhões em 2021.
Entre os principais destaques do relatório, também estão a ascensão do setor de cinema da Índia, o aumento constante das telas na China e o crescimento estimado de 7% para a bilheteria brasileira.
Assim, até 2021 a Índia deve ver a venda de ingressos aumentar em 10,4%, o que tornará o país o terceiro maior mercado de cinema do mundo, posição que hoje é ocupada pelo Japão. Vale lembrar que hoje os exibidores indianos têm um preço médio de ingresso considerado baixo pela indústria e que o processo de digitalização das salas de cinema ainda não foi concluído.
A China, apesar de seu crescimento abaixo do esperado em 2016, continua a ser o mercado de cinema mais lucrativo do mundo segundo a PwC, que aponta perspectiva de aumento em 11,6% na bilheteria local até 2021, chegando a US$ 10,7 bilhões. A região da Ásia Pacífico, inclusive, deve manter o aumento acentuado do número de telas também com destaque para o território chinês, que pode chegar a 100 mil salas de cinema. A estimativa para os Estados Unidos, é que o país chegue a 46 mil telas em 2021, quase 60 mil a menos do que a expectativa chinesa.
Já o Brasil, que viu sua bilheteria aumentar mais de 10% em 2016, deve ter um crescimento de 7%. No contexto mais geral de entretenimento e mídia, o País se posicionará como o nono mercado em expansão dentro de uma lista com 54 territórios, gerando US$ 43 bilhões. Uma das expectativas também é que o País já lidere o setor de videogames na América Latina neste ano e que a publicidade direcionada à internet aumente 3,5 vezes enquanto as mídias mais tradicionais aumentarão pouco mais de 3%
O conteúdo completo do estudo é pago e pode ser adquirido no site da empresa.
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