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02 Dezembro 2016 | Vanessa Vieira

"Produção Audiovisual na Era da Internet" recebe atenção no fórum de negócios da CCXP

Ricardo Laganaro, cineasta da O2 Filmes, participou do painel

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(Foto: Portal Exibidor)

Durante o encontro de negócios CCXP UNLOCK, um dos principais debates da programação foi o painel “Produção Audiovisual na Era da Internet e das Redes Sociais”.

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Participaram da mesa-redonda Antonio Tabet, cofundador do canal e marca Porta dos Fundos; Hugo Rodrigues, CEO da Publicis; Rodrigo Teixeira, fundador da RT Produções; e Ricardo Laganaro, cineasta da O2 Filmes; com mediação de Nathalia Arcuri, da Me Poupe!. As tendências e alterações constantes no setor audiovisual foram os assuntos mais evidentes. “Hoje tudo está muito descartável e dinâmico. Não estamos falando de mudança no audiovisual, mas de mudança de comportamento”, comentou Rodrigues.

O publicitário explicou que, nesse momento, as agências passam por um aprendizado para lidar com uma rentabilidade menor do que a de anos atrás, o que incluiria menos detalhes e perfeccionismo em suas produções. Nesse novo cenário não é possível subestimar “ninguém” segundo Tabet, do Porta dos Fundos. Para ele, o mundo está “cheio de janelas” e com muitas oportunidades para entrar nelas, mas poucos estão aproveitando essas chances.

Esse medo de se arriscar foi criticado também pelo produtor Rodrigo Teixeira, para quem o próprio fato de se trabalhar com audiovisual significa que o risco é necessário. O executivo contou sua trajetória e apontou que precisou ser validado no mercado norte-americano para que as portas do setor no Brasil se abrissem de verdade.

Ainda sobre riscos, Laganaro defendeu o posicionamento da O2 como uma produtora que inova continuamente com sua criação baseada em TV e cinema, com histórico depois em conteúdo para mídia digital e agora em realidade virtual ou VR, sigla em inglês. Para ele, a tecnologia VR vai “pegar” o público sim. “As pessoas querem cada vez mais estar dentro das histórias”, contou. Segundo Laganaro, 2015 foi um momento de “evangelização” do mercado sobre a realidade virtual e o vídeo 360º, mas 2016 já começou a apresentar conteúdos para o público final e a popularizar essa mídia. O cineasta ainda compartilhou alguns cases como o da apresentação do domo de entrada do Museu do Amanhã no Rio de Janeiro (RJ) e o do videoclipe 360º da Ivete Sangalo, que até o momento é o material mais visto no mundo neste formato.

A CCXP 2016 continua até domingo (04) e ainda terá as apresentações de estúdios como Sony, Fox, Disney, Universal e Warner.

Veja a cobertura completa do primeiro dia.

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