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03 Novembro 2016 | Vanessa Vieira

Fox e Warner Bros. apresentam crescimento no terceiro trimestre de 2016

“Independence Day: O Ressurgimento” ajudou a Fox, enquanto a Warner afirma que “Esquadrão Suicida” foi seu maior sucesso do período

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(Foto: is4profit)

Depois da Sony divulgar um resultado positivo histórico para o terceiro trimestre real de 2016, agora foram a Fox e a Warner Bros. que anunciaram seus ganhos no período.

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O conglomerado de mídia 21st Century Fox teve um trimestre melhor do que o esperado por especialistas devido principalmente ao crescimento de receitas em seu canal Fox News. O grupo Fox apresentou assim, um lucro líquido de US$ 821 milhões, 22% maior do que em 2015, e faturamento de US$ 6,5 milhões, 7% maior do que no ano passado. Parte desse lucro foi influenciado também pela alta das ações da empresa, para as quais era esperado um aumento de 44 centavos quando, na verdade, foi de 51 centavos.

O segmento de cinema, com o estúdio 20th Century Fox, também apresentou crescimento de 5% em receitas, que somaram US$ 1,9 bilhão. A empresa atribuiu o bom resultado à bilheteria mundial de Independence Day: O Ressurgimento (US$ 389 mi), mas também contou com outras estreias no período como a de A Era do Gelo: O Big Bang (US$ 407 mi), fora o lançamento de Deadpool para entretenimento doméstico. Lachlan Murdoch, presidente executivo da Fox, explicou durante conferência da empresa que O Lar das Crianças Peculiares também teve um bom resultado, que só deve aparecer “nos próximos trimestres”.

O executivo também comentou que a Fox não pretende buscar um parceiro para comprar ou ser adquirida para competir com o gigante de mídia e conteúdo que a aquisição da Time Warner pela AT&T pode gerar. “Nosso negócio está realmente crescendo bem”, afirmou.

Já a Time Warner não viu seus resultados financeiros do terceiro trimestre deste ano serem afetados por sua aquisição pela AT&T, que foi divulgada após o fechamento do período. O conglomerado apresentou lucro líquido de US$ 1,4 bilhão, 41% a mais do que na mesma época de 2015, com US$ 7,1 bilhões de faturamento. Analistas esperavam que a empresa somasse US$ 6,9 bilhões, US$ 200 mil a menos do que a receita apresentada.

Parte dos bons números da companhia no terceiro trimestre de 2016 são consequência de boas bilheterias de lançamentos como Sully: O Herói do Rio Hudson, que arrecadou US$ 182 milhões no mundo com orçamento de US$ 60 milhões, sendo que a maior arrecadação foi nos EUA com US$ 122 milhões. Mas a maior estreia do período para a empresa foi a de Esquadrão Suicida, com US$ 745 milhões.

Dessa maneira, a subsidiária da Time Warner para cinema, a Warner Bros. Pictures, registrou crescimento de 11% em lucro com US$ 433 milhões. Mundialmente as bilheterias do período ficaram em US$ 3,4 bilhões e contaram também com os lançamentos de A Lenda de Tarzan e Quando as Luzes se Apagam. Especialistas atribuíram o sucesso da Warner no trimestre à essa mistura de filmes de grande, médio e baixo orçamento em suas estreias.

Durante a apresentação dos resultados do período, Jeff Bewkes, CEO da Time Warner, comentou a aquisição da empresa pela AT&T. O executivo reforçou a ideia de que a venda para a gigante de telecomunicações é uma oportunidade única para os acionistas da Time Warner e para a empresa garantir um crescimento de seu valor no futuro. Bewkes descreveu a negociação como “um próximo passo natural” para a empresa e afirmou que ela não afetará outras parcerias como a compra de 10% do serviço de streaming Hulu.

A aquisição da Time Warner pela AT&T será avaliada judicialmente nos Estados Unidos neste mês de novembro.

Bons números anuais

Este mês também marcou a aproximação da Disney do marco de US$ 6 bilhões de bilheteria anual. Isso porque, até 1º de novembro, o estúdio já arrecadou US$ 5,85 bilhões com venda de ingressos. A expectativa é de que com as estreias de filmes como Doutor Estranho e Rogue One: Uma História Star Wars, a empresa consiga passar tranquilamente dos US$ 6 bilhões.

Os principais “culpados” dos bons números deste ano são Capitão América – Guerra Civil, que ainda é a maior bilheteria de 2016 com US$ 1,15 bilhão, Mogli – O Menino Lobo (US$ 966 mi) e as animações Zootopia e Procurando Dory, ambas com mais de US$ 1 bilhão de arrecadação.

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