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19 Abril 2016 | Verônica Domingues

Netlix encerra 1º trimestre de 2016 com mais de 80 milhões de assinantes no mundo

Apesar dos bons números, o valor das ações da empresa caiu nesta terça-feira (19)

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"O Tigre e o Dragão: A Espada do Destino" é uma das produções do Netflix que estrearam esse ano. (Foto: Netflix)

Depois de garantir sua presença em 130 novos países desde janeiro, o Netflix vem registrando um aumento consistente no número de assinaturas. Nesse primeiro trimestre de 2016, o serviço de streaming conquistou 6 milhões de novos usuários, sendo 4,51 milhões provenientes dos mercados internacionais.

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Hoje, o Netflix tem 81,5 milhões de assinantes ao redor do mundo. No entanto, deve lidar com alguns desafios. Em janeiro, suspeitava-se que o serviço teria atingido a maturidade em território norte-americano, pois o número de novos usuários caía a cada trimestre. Mas, neste início de 2016, o crescimento doméstico superou as expectativas: foram 2,23 milhões em vez de 1,82 milhões de assinaturas.

Outra preocupação da companhia está ligada à concorrência. Essa semana, a Amazon anunciou que os membros do Amazon Prime teriam acesso a músicas via Prime Music and TV e a filmes via Prime Video – que traria, inclusive, opções de vídeos licenciados e originais. Enquanto isso, a Sky garante a presença do Iflix na Ásia e a Austrália registra um aumento no número de assinantes do Stan. Ao mesmo tempo, a Rússia aumenta as sanções ao serviço, buscando fazer a empresa oferecer mais conteúdo doméstico.

Nesse cenário, o Netflix estimou um aumento de 2,5 milhões de assinantes estrangeiros no segundo trimestre de 2016. A previsão preocupou os investidores e as ações da companhia caíram 12% na manhã de hoje (19).

Para atrair novos membros, a estratégia do Netflix está sendo investir em programação original. Até o fim desse ano, a empresa vai disponibilizar 600 horas de programas próprios, ultrapassando as 450 horas ofertadas em 2015. A empresa anunciou que vai oferecer seus filmes originais para a Screening Room, uma plataforma que quer oferecer um serviço de confiança antipirataria para que os cinéfilos possam assistir aos filmes no conforto do lar, logo na data de estreia.

A startup Screening Room foi comentada na CinemaCon 2016 e tema de pesquisa de público, que indicou que a maioria dos espectadores entrevistados não aceitariam o serviço.

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