01 Abril 2016 | Vanessa Vieira
Universal tem três dos cinco filmes mais rentáveis de 2015 e Disney lidera ranking
Ranking leva em conta dados que vão além da bilheteria
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Durante o mês de março, o portal norte-americano Deadline publicou uma série de matérias sobre os 20 lançamentos mais rentáveis de 2015. Para chegar aos filmes do ranking o veículo analisou muito mais do que apenas a bilheteria de cada longa, mas também os custos de produção, de propaganda (online e impressa) e da participação de talentos ou celebridades na divulgação, bem como ganhos nos cinemas e em VOD ou DVD. Em 2014, o filme considerado mais rentável foi Transformers: Era da Extinção, em parte graças às bilheterias chinesas.
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Apesar das concorrências entre faturamentos da Disney e da Universal em 2015, o líder do ranking já era esperado. Afinal, o longa mais rentável do ano passado foi Star Wars: Episódio VII – O Despertar da Força. Segundo o Deadline, o filme teve um custo total de US$ 705 milhões contra uma bilheteria global de mais de US$ 2 bilhões, além de US$ 1,6 bilhão em outros pontos de receita ligados, por exemplo, à televisão. Por fim, o longa ficou com mais de US$ 2,3 bilhões de faturamento, o que provou que a aquisição da Lucasfilm pela Disney, realizada em 2012 com custo de US$ 4,05 bilhões, foi um negócio lucrativo para o estúdio. Afinal, além do sucesso do sétimo episódio da franquia, a Disney já tem planejado spin-offs e outros longas da saga.
Star Wars quebrou ainda outros recordes como o de maior bilheteria dos Estados Unidos, de um live-action distribuído pela Disney no Japão, de público em salas IMAX e em salas 4DX. Com isso, o filme garantiu um resultado financeiro atrativo para a Disney, que teve arrecadação recorde, e, no Brasil, conquistou um público de 6,7 milhões.
O segundo longa mais rentável do ano foi Minions, considerado o longa com melhor rentabilidade da Universal por Steve Burke, vice-presidente executivo da Comcast. O filme também foi, obviamente, a animação mais rentável de 2015, tendo Divertida Mente, da Disney∙Pixar, em segundo lugar nesse requisito. O longa distribuído pela Disney foi também vencedor do Oscar 2016 de Melhor Animação.
O custo de produção de Minions foi de US$ 75 milhões, valor que, somado a outros gastos do estúdio, somou um custo total de US$ 399 milhões. Mesmo assim, o faturamento total do longa, com ganhos totais menos custos iniciais de produção e divulgação, ficou em US$ 2,26 bilhões, bem perto do primeiro colocado. No Brasil, a animação vendeu mais de 8 milhões de ingressos.
Assim como nas duas primeiras posições do ranking do Deadline, Disney e Universal se revezam no Top 10 dos filmes mais rentáveis – com quatro longas cada – até a oitava posição com Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros, Vingadores: Era de Ultron e Velozes e Furiosos 7 fechando o Top 5 respectivamente em terceiro, quarto e quinto lugares.
O sétimo longa da franquia da Universal teve ainda uma ressalva por ser considerado um dos melhores cases de gerenciamento de crise segundo o portal. Isso porque um de seus atores mais relevantes, Paul Walker, faleceu no período de filmagens. Mesmo assim, o longa teve uma bilheteria global de US$ 1,5 bilhão.
Em nono lugar do ranking está Hotel Transilvânia 2, da Sony, e a décima colocação ficou para Perdido em Marte, da Fox.
Confira o ranking dos dez longas mais rentáveis de 2015:
1 – Star Wars: Episódio VII – O Despertar da Força
2 – Minions
3 – Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
4 – Vingadores: Era de Ultron
5 – Velozes e Furiosos 7
6 – Divertida Mente
7 – Cinquenta Tons de Cinza
8 – Cinderela
9 – Hotel Transilvânia 2
10 – Perdido em Marte
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