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18 Julho 2024 | Yuri Codogno

Festival de Gramado anuncia documentários e curtas-metragens: "A gente quer mostrar a força do povo gaúcho"

Novidades foram apresentadas em evento realizado ontem (17) na cidade de São Paulo

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(Foto: Divulgação)

Após revelar os primeiros filmes selecionados para o 52ª Festival de Gramado, a organização anunciou ontem (17), em evento realizado na cidade de São Paulo, os Documentários Brasileiros e Curtas-Metragens Brasileiros escolhidos. A seleção se soma aos já elegidos Longas-Metragens Brasileiros, Longas-Metragens Gaúchos e Curtas-Metragens Gaúchos. O Festival acontece entre os dias 9 e 17 de agosto.

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Alguns dos nomes que falaram no evento foram: Rosa Helena Volk, presidente da Gramadotur (autarquia Municipal que pertence à Prefeitura Municipal de Gramado);  o jornalista,  professor e crítico de cinema Marcos Santuário; o ator e diretor Caio Blat; o diretor-geral do Canal Brasil, André Saddy; e a atriz e diretora Bárbara Paz. 

“São centenas e centenas de filmes. Quando você dá aquela respirada, conseguiu terminar de ver todos os filmes de ficção, conseguiu chegar numa lista prévia, aí tem centenas de documentários. É um processo trabalhoso, mas muito satisfatório. Tem um privilégio de poder ver toda a safra do cinema, de ver o que todo mundo está fazendo em primeira mão”, disse Caio Blat, que também é curador do Festival. 

Os documentários selecionados foram: Clarice Niskier: Teatro dos Pés à Cabeça, de Renata Paschoal; Mestras, de Roberta Carvalho; Poemaria, de Davi Kinski; Toquinho Maravilhoso, de Alejandro Berger Parrado; e Velho Chico, a alma do povo Xokó, de Caco Souza.

Os curtas-metragens anunciados, por sua vez, foram: A Casa Amarela, de Adriel Nizer; A Menina e o Pote, de Valentina Homem; Ana Cecília, de Julia Regis; Castanho, de Adanilo; Fenda, de Lis Palm; Maputo, de Lucas Abrahão; Movimentos Migratórios, de Rogério Cathalá; Navio, de Alice Carvalho, Larinha Dantas e Vitória Real; Pastrana, de Melissa Brogni e Gabriel Motta; Ponto e Vírgula, de Thiago Kistenmacker; Ressaca, de Pedro Estrada; e Via Sacra, de João Campos.

“Feliz quando a gente vê que esses filmes são fortes e que representam o Brasil que está crescendo cinematograficamente, sempre constantemente, apesar de tudo. E a gente começa a ver coisas maravilhosas, ver algumas boas, ver algumas muito boas, ver outras que não são tão boas, mas que também têm força. E no final a gente se depara com o que temos que escolher”, ressaltou Marcos, também curador. 

Todos os documentários passarão exclusivamente no Canal Brasil, enquanto os curtas serão exibidos no mesmo canal em dois blocos, mas simultaneamente no Palácio dos Festivais, onde será o evento. 

Aliás, muito se falou também da tragédia que assolou o Rio Grande do Sul em maio deste ano, com as inundações históricas ainda ocasionando graves consequências para os moradores do estado. Apesar disso, a organização decidiu por manter boa parte do festival - que acontece há 52 anos ininterruptamente - de maneira presencial por entender que seu potencial turístico pode ajudar muito na retomada local. 

“A gente vai vencer isso tudo porque quer mostrar a força do povo gaúcho e também o quanto a gente é resiliente para falar, divulgar e fomentar o cinema gaúcho e brasileiro”, disse Rosa. “Vocês estão de parabéns, todo mundo que faz o Festival, de não parar porque realmente isso eu entendi. Não dá para parar porque o turismo abastece o Rio Grande do Sul em muitas instâncias”, complementou Bárbara Paz. 

Além de anunciar os documentários e curtas-metragens, a organização relembrou sobre os homenageados (Jorge Furtado, com o troféu Eduardo Berlim; Matheus Nachtergaele, com o troféu Oscarito; e a germano-holandesa Mariëtte Rissenbeek, que receberá o Kikito de Cristal). Aliás, em evento que está sendo realizado hoje (18), no Rio de Janeiro, a organização divulgará quem receberá o troféu Cidade de Gramado.

“Vão perceber que [os filmes selecionados] estão no cinematografia de várias partes do Brasil. A ponta sempre é trabalhar temáticas das mais individuais as mais coletivas e na tradição de Gramado, que tem sido discutida as metragens de revelar grandes potências de cineastas brasileiros e também modos diferentes de contar histórias”, finalizou Marcos.

Mais detalhes sobre o 52º Festival de Gramado podem ser conferidos aqui.

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