25 Outubro 2023 | Yuri Codogno
"Oppenheimer" explode os lucros do terceiro trimestre fiscal da Imax
O filme do Nolan monopolizou as salas do formato durante quase um mês - e deu certo!
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A Imax divulgou o balanço de seu terceiro trimestre fiscal de 2023, período que engloba os meses de julho a setembro, e - com perdão do trocadilho - Oppenheimer (Universal) foi responsável pela grande explosão dos lucros: US$ 12 milhões. No mesmo intervalo de tempo do ano anterior, a empresa havia registrado um prejuízo líquido de US$ 9 milhões. As informações são dos portais IndieWire e Deadline.
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A receita disparou 51% no período, sendo o segundo trimestre de maior arrecadação de todos os tempos da empresa em bilheterias globais. O seu EBITDA ajustado (termo para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) saltou 174%, chegando a um valor recorde de US$ 45 milhões.
Sozinho, Oppenheimer arrecadou US$ 180 milhões nas bilheterias globais em salas Imax. Outros filmes tiveram importantes participações, como Missão: Impossível - Acerto de Contas: Parte 1 (Paramount), Indiana Jones e a Relíquia do Destino (Disney) e o chinês Creation of the Gods. Somando todos os filmes, a bilheteria global do terceiro trimestre da Imax foi de US$ 347 milhões - ou seja, Oppenheimer foi responsável por mais de 50% da arrecadação.
Missão Impossível estreou mundialmente em 12 de julho, tendo uma uma vantagem de nove dias sobre Oppenheimer, mas mesmo assim os exibidores preferiam ceder basicamente todas as salas Imax para a produção de Christopher Nolan, algo que teria deixado o próprio Tom Cruise descontente. Mas a explicação é simples: o longa protagonizado por Cillian Murphy foi filmado inteiramente em câmeras Imax, diferentemente de MI7.
Considerando todos os formatos, Oppenheimer arrecadou mais de US$ 945 milhões globalmente, bastante à frente de Acerto de Contas, que fez US$ 567 milhões. Aliás, Oppenheimer ficou disponível por três semanas inteiras em pelo menos 1.550 das 1.700 locais Imax do mundo todo, o que também ajudou a aumentar os valores arrecadados, visto que são ingressos relativamente mais caros.
Rich Gelfond, CEO da Imax, ressaltou: “Os resultados são espetaculares em qualquer medida e este será um dos melhores anos da nossa história nas bilheterias globais”. Vale dizer que a empresa superou as expectativas de receita de Wall Street, superando até mesmo aqueles que estavam otimistas quanto às suas possibilidades de lucro bruto.
O ano, aliás, ainda pode melhorar, mesmo com o adiamento de Duna: Parte 2 (Warner), visto que o filme-concerto The Eras Tour, de Taylor Swift, também está tendo exibições Imax.
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