21 Setembro 2023 | Yuri Codogno
Funk melody, muita ação, polêmica e produções de Rússia e Ucrânia: cinemas estreiam boa diversidade de filmes
"Nosso Sonho", que retrata a trajetória de Claudinho e Buchecha, é um dos principais destaques
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A cine-semana está começando e trazendo um dos filmes nacionais mais aguardados dos últimos anos. Nosso Sonho (Manequim Filmes), cinebiografia dos cantores e compositores Claudinho e Buchecha, irá apresentar a trajetória da dupla de funk melody ao longo de suas carreiras.
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A história está repleta de emoções, englobando amizade, tragédia, redenção e humor. Dirigido por Eduardo Albergaria, Nosso Sonho é protagonizado por Juan Paiva, intérprete de Buchecha, e pelo ex-BBB Lucas Koka Penteado, que dá vida ao Claudinho.
Outra aguardada produção nacional é o documentário Elis & Tom, Só Tinha de Ser Com Você (O2 Play), que apresenta os bastidores das gravações do álbum gravado em 1972 em uma parceria entre Elis Regina e Tom Jobim. O Portal Exibidor conversou com os cineastas Roberto de Oliveira e Nelson Motta sobre a produção do longa e a matéria você confere aqui.
Ainda no cinema nacional, temos a Revolta dos Malês (Bretz Filmes), um drama baseado no movimento homônimo que aconteceu no Brasil em 1835, quando muçulmanos escravizados organizaram uma revolta contra fazendeiros que os privaram de sua liberdade.
Saindo do Brasil, a maior reunião de whey protein dos cinemas está de volta com Os Mercenários 4 (Imagem Filmes). Dessa vez, o lendário grupo de mercenários de elite embarca em uma missão inédita contra um traficante de armas que controla um exército privado. O elenco reúne importantes nomes, como Sylvester Stallone, Jason Statham, Dolph Lundgren, Randy Couture, Curtis “50 Cent” Jackson, Megan Fox, Iko Uwais, Andy García, Tony Jaa, Jacob Scipio, Levy Tran, Sheila Shah, Liam Neeson e Steven Seagal.
Para quem gosta de um filme de ação com porradaria desenfreada, Os Mercenários 4 sem dúvidas é uma ótima opção. Em termos de bilheteria, os três antecessores somaram globalmente mais de US$ 800 milhões, mostrando que ainda há muito espaço para esses figurões em Hollywood.
Outra produção estadunidense, mas em parceria com o México, é o drama Som da Liberdade (Paris Filmes). Na trama, depois de resgatar um menino de traficantes de crianças, um agente federal descobre que a irmã do garoto ainda está em cativeiro e decide embarcar em uma missão arriscada para salvá-la. Com o tempo se esgotando, ele deixa seu emprego e viaja para as profundezas da selva Colombiana, colocando sua vida em risco para libertá-la de um destino pior do que a morte.
Cinema à parte, o filme está chegando no Brasil após passagem polêmica nos Estados Unidos, quando figuras relevantes da Direita-Liberal e Extrema-Direita fizeram elogios ao longa. No caso, o filme aborda a importante questão do tráfico de crianças, mas traz teorias da conspiração relacionadas ao QAnon em seu subtexto, afirmando existir uma grande rede de tráfico infantil mantida por satanistas e canibais, além de outras questões que não comentarei para não dar spoiler do filme.
Saindo da terra do Tio Sam e indo para a Mãe Rússia, temos a animação Os Peludos (Playarte Pictures). No filme, Fred parece ignorar a responsabilidade de fazer de sua casa um ótimo lar, mas tudo muda quando uma nova família chega em sua casa. Cruzando a fronteira, temos a produção da Ucrânia Reflexão (Imovision), um drama em que um cirurgião ucraniano é capturado pelas forças militares russas na zona de conflito atual. Mas, após ser libertado, tenta encontrar um propósito na vida reconstruindo seu relacionamento com a filha e a ex-mulher.
Ainda no leste europeu, temos o drama IL Boemo (Bonfilm), da República Tcheca, em que o músico e compositor Josef Myslivecek não consegue se destacar apesar de seu talento, mas seu caso com uma mulher da corte permite que ele realize seu sonho e componha uma ópera. Por fim, temos o britânico David Contra os Bancos (Synapse Distribution), que mistura drama, comédia e thriller e apresenta a história real de Dave Fishwick, um empresário idealista que decidiu lutar contra o sistema e abrir seu próprio banco para ajudar sua comunidade.
*Nota do redator: quase nunca temos produções russas e ucranianas chegando aos cinemas do Brasil e, quando há, estreiam juntas. Não que seja uma teoria da conspiração, mas pareceu proposital.
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