31 Maio 2022 | Yuri Codogno
Pesquisa aponta aumento de interesse por cursos relacionados ao audiovisual
Preferência se aplica aos alunos de reskelling e upskilling
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Uma pesquisa realizada pela Escola Britânica de Artes Criativas & Tecnologia (EBAC) revelou que os cursos relacionados ao mercado audiovisual estão sendo cada vez mais procurados pelos seus alunos. A tendência se aplica especialmente à mudança de área profissional, conhecida como reskilling, e para o aprimoramento de suas habilidades, conhecido pelo termo upskilling.
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Os participantes da pesquisa atualmente trabalham com Comunicação e Marketing (25,5%), Comércio e Serviços (12,3%) e Tecnologia (11,7%). Porém boa parte dos mesmos profissionais afirmaram que desejam atuar em outra área. O Audiovisual, com 17,2% dos votos, lidera essa estatística.
Os cursos relacionados com o mercado audiovisual são variados e abrangem diversos segmentos, como filmes, séries, podcasts, programas de TV, fotografia, videogames e mais. Entre as profissões, o leque é maior ainda, visto que podem ter relação com as direções, roteiros e texto, produção, som, iluminação, efeitos gráficos e mais outras dezenas de possibilidades.
Na mesma pesquisa, também havia a opção de selecionar qual profissão os participantes queriam seguir durante a infância. Mais de 20% respondeu que queria ser médico ou veterinário, seguido por professor (12,4%), cientista (10,6%), escritor (9,8%) e artista (7%). Desses, poucos podem afirmar que ainda sonham em trabalhar com algo que imaginava quando criança: “quem achava que seria escritor ou cantor, por exemplo, certamente pode aplicar suas aptidões nas carreiras de mercado de audiotainment (entretenimento em áudio), que engloba produção de audiobooks, audiodramas e podcasts, por exemplo”, ressaltou André Palme, executivo da cultura e do entretenimento e professor na EBAC Online.
Apesar de ser uma pesquisa que se aplica apenas ao EBAC, tal tendência pelo interesse em carreiras do audiovisual pode representar um futuro para o setor no Brasil. Nos últimos anos, o país tem recebido mais atenção de produtoras e distribuidoras de filmes e séries. Três exemplos são a Disney, que vê o Brasil como um ótimo centro para produções originais, a Globo Filmes e a Paris Filmes, que recentemente fecharam um pacote de 20 produções nacionais e 61 longas-metragens, respectivamente. Isso tudo somado à chegada de diversas plataformas de streaming no país, junto ao crescente investimento dessas em produções locais.
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