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21 Agosto 2019 | Thais Lemos

Produtor de "Socorro! Virei Uma Garota" comenta os desafios de fazer um filme adolescente

André Carreira acredita que comédia pode surpreender o mercado

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(Foto: Downtown/Paris)

O longa Socorro! Virei Uma Garota (Downtown/Paris) estreia amanhã (22) nos cinemas nacionais, com o desafio de ser uma comédia voltada para o público adolescente, gênero que ainda é pouco explorado pelo mercado, segundo André Carreira, produtor do longa. “O mercado americano sempre produziu [o gênero], mas estamos tendo um retorno muito positivo. O filme consegue divertir e emocionar, e é difícil conseguir isso”, declarou Carreira.

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O projeto surgiu de uma ideia de Leandro Neri, diretor do longa, com a proposta de fazer um longa em que um garoto acorda no corpo de uma garota. A trama mostra Júlio, um garoto tímido e zombado pelos seus colegas da escola. Depois de ser humilhado pela menina que era apaixonado, ele faz um pedido para se transformar na pessoa mais popular da escola, então, acorda como Júlia, sofrendo por estar em um corpo feminino, e busca como reverter essa situação.

Para produzir o longa, André contou com a parceria de Neri e do roteirista Paulo Cursino. “Eles têm milhões de ingressos vendidos. Isso me dá uma bagagem muito grande para produzir esse gênero, com um olhar para o mercado, encontrando o roteiro e elenco certo e transformar isso numa obra com apelo popular”, afirmou.

O elenco conta com Thati Lopes e Victor Lamoglia, conhecido no mundo digital, mas ainda pouco visto nas telonas. “Tivemos a preocupação de trazer caras novas, ter frescor de elenco novo para contar a história”, contou o produtor.

Socorro! também utiliza um diálogo atual para os adolescentes se identificarem com o filme, como o tema de empoderamento feminino, com a intenção de passar uma mensagem positiva aos espectadores. “Adolescência é uma fase muito difícil”, disse o produtor, e que por isso o filme diverte, mas também incentiva o público a acreditar mais nele mesmo.

No entanto, o foco não é só para o público adolescente, mas também para os adultos que já passaram por essa fase. “Crise de identidade, descoberta da sexualidade... são fatores de identificação que todos já passaram”, disse.

Carreira finaliza pedindo para que os exibidores apoiem o filme. “Pode ser uma surpresa no mercado”.

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