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10 Julho 2019 | Renata Vomero

WarnerMedia divulga detalhes de seu novo serviço de streaming

Plataforma será lançada em 2020 nos Estados Unidos

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(Foto: WarnerMedia)

A WarnerMedia acaba de anunciar os detalhes de seu novo serviço de streaming, a principal delas é o nome da plataforma: HBO Max. A novidade contará com 10 mil horas de conteúdo, somando produções da Warner, HBO, Cartoon Network, CW, DC Entertainment, New Line, TNT, TBS, entre outros.

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Os executivos da companhia revelaram que uma versão beta do serviço deve ser lançada já no final de 2019, mas o lançamento oficial será realizado na primavera de 2020. Apesar de ser focado em assinaturas, a empresa está estudando também uma versão que tenha suporte em publicidade.  Ainda não foi divulgado o preço da mensalidade do streaming, que deve ser uma questão bastante estratégica, já que o Disney+ já anunciou seu preço mensal de US$7 e o HBO GO, serviço da empresa parceira da Warner, custa US$15. Analistas acreditam que o HBO Max deve entrar com preço de concorrência com a Disney.

HBO Max reunirá toda a diversa riqueza de produções da WarnerMedia para criar uma programação e experiência ao usuário que nunca antes foi vista em uma plataforma de streaming. A programação de primeira da HBO liderará o caminho, cuja qualidade será o norteador de nossa nova coleção Max Originals, de nossas aquisições e da grandiosa biblioteca da Warner Bros., começando pelo fenômeno que é Friends", comentou Robert Greenblatt presidente da WarnerMedia Entertainment.

A novidade já começou a abalar o principal concorrente do serviço, já que Friends, umas das principais séries da Warner será retirada da Netflix em 2020, nos EUA. Os fãs do clássico dos anos 1990 já tinham tomado um susto recentemente quando a empresa anunciou que retiraria a produção do catálogo, mas houve uma renegociação que a deixou por mais um ano na Netflix. Segundo informações do IndieWire, a WarnerMedia conseguiu a série de volta por US$425 milhões em um contrato de cinco anos.

Essa é inclusive uma questão abordada entre os especialistas da mídia norte-americana: os contratos de licenciamento das produções com os streamings acabaram se tornando uma fonte rentável para os conglomerados, que agora, para entrarem na concorrência deste serviço, terão de abrir mão desses números e se apoiar nas assinaturas e publicidade para alavancarem suas receitas.

Ainda não se sabe quando o serviço chegará no Brasil.

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