18 Junho 2019 | Renata Vomero
Diretor confirma continuação de "Turma da Mônica: Laços"
Coletiva de imprensa contou com Mauricio de Sousa e equipe do filme
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Nesta segunda-feira (17) aconteceu a cabine e coletiva de imprensa de Turma da Mônica: Laços (Downtown/Paris) em São Paulo. Depois da exibição do filme, o elenco infantil, formado por Giulia Benite (Mônica), Kevin Vechiatto (Cebolinha), Laura Rauseo (Magali) e Gabriel Moreira (Cascão); o diretor Daniel Rezende, o roteirista Thiago Dottori, Mauricio de Sousa, Mônica Sousa e a produtora Bianca Villar se juntaram aos jornalistas para falar sobre o lançamento, que chega aos cinemas no dia 27 de junho.
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Recebidos sob aplausos, a equipe logo entrou no assunto mais esperado pelo público: continuação. Daniel Rezende segurou o suspense, mas confirmou que ela deve acontecer. “Sim, estamos trabalhando nisso, mas dependemos primeiro do sucesso deste filme. Dependemos de vocês divulgarem o longa, falarem para as pessoas irem assistir”, disse. Não se sabe, no entanto, se a continuação deverá seguir os passos da Graphic Novel, que tem a sua sequência em Turma da Mônica: Lições, também escrita por Lu e Vitor Cafaggi, autores de Laços.
Em termos de adaptação, tanto Daniel Rezende, quanto o roteirista Thiago Dottori, preocuparam-se em levar para as telas o clima da narrativa, que fica entre a linguagem dos gibis e a cinematográfica, mas adicionando alguns outros elementos que levassem o público às origens daqueles personagens. “Era um desafio muito grande, porque de certa maneira na HQ o público já conseguiu ver esses personagens de uma maneira mais realista, mas consegui trazer isso muito bem nos quatro atores para o elenco”, comentou Daniel Rezende. Thiago Dottori também enfatizou a necessidade de trazer elementos de fora da história dos Cafaggi para ambientar melhor o público que talvez não conhecesse tanto aquela narrativa em específico. “Os dois deixaram a gente muito à vontade para trabalhar em cima do que eles criaram e se emocionaram muito com o resultado", revelou o roteirista.
Não é fácil lidar com a Turma da Mônica, um universo tão querido por gerações e gerações de brasileiros, mais difícil ainda é lidar com tudo isso ao lado do seu criador, Maurício de Sousa, que acompanhou tudo de perto. “Meu termômetro era se o olho dele estava brilhando quando mostrávamos algo novo do filme”. Parece que o olho de Mauricio brilhou bastante durante o processo, inclusive, em um vídeo viralizado na internet neste fim de semana em que mostra o artista chorando ao final da exibição do filme na pré-estreia em São Paulo. “Sempre tive muito medo deste momento, fiquei muito nervoso, mas nas mãos certas o filme ficou muito bom, foi bem emocionante”, comentou referindo-se ao diretor, que assumiu ser fã convicto da Turma da Mônica. “Sou um grande fã desde pequeno, quando fiquei sabendo que fariam o live-action, corri para me candidatar para a direção. Então, fazer este filme foi algo de muita responsabilidade, mas muita honra para mim também. Desenvolvi este trabalho e o tempo inteiro eu analisava pensando: ‘o que eu quero ver na tela como fã?’”, explicou Rezende.
Bom, fãs de Turma da Mônica é que não faltam, inclusive, entre o elenco mirim. “Sempre li os gibis na escola e o Cebolinha também era o meu personagem favorito”, revelou Kevin Vechiatto, que interpreta o personagem. Giulia Benite que dá vida à Mônica, também se vê muito na personagem: “eu sou parecida com ela também no comportamento, tanto é que meu apelido em casa desde pequena é Limãozinho, porque sou um pouco azeda às vezes, mas estou melhorando isso!”, explicou a atriz.
O elenco levou o público e a equipe aos risos quando explicou a história inusitada que os fez perceber que tinham se tornado amigos, criado laços. “A gente foi gravar a cena em que a Mônica corria atrás da gente logo depois do almoço, resultado foi que soltamos pum todos ao mesmo tempo”, comentou Gabriel, que vive Cascão, ele foi complementado por Kevin: “Você sabe que ficou amigo de alguém quando solta pum perto daquela pessoa e ela fala ‘tudo bem’ (risos)”. Daniel também explicou que para integrar o elenco, fazia sempre um abraço coletivo com eles no início e no final de cada dia de filmagem. “A gente sempre tinha esse momento, para trabalhar na nossa união. O elenco ficou muito unido e a equipe também, todos muito apaixonados pelo projeto. Isso você consegue ver na tela, acredito que nenhum filme é bom o suficiente se não tiver esse sentimento envolvido”, encerrou o diretor.
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