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26 Abril 2019 | Renata Vomero e Cris Guzzi, do Rio de Janeiro

Acessibilidade de conteúdo em diferentes plataformas é o foco da ETC na Rio2C

ETC Filmes foi ao evento apresentar seu know-how para outros players do mercado

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Fabriccio Annunciato, Ronaldo Bettini Jr. e Thais Ortega (Foto: Portal Exibidor)

Dando continuidade aos temas e discussões apresentadas nesta Rio2C, a ETC Filmes, produtora voltada para acessibilidade de conteúdo para o audiovisual, chegou ao evento com a proposta e o objetivo de apresentar seu trabalho para diferentes plataformas de distribuição que não o cinema, já que a empresa já tem um modelo consolidado para tal. “A gente está falando com plataforma, TV e até com produtores que ainda não tiveram acesso a como está esse processo de acessibilidade. Então, a gente trouxe o case do cinema, trouxe esse modelo e possibilidades para as plataformas e os canais, queremos criar uma aproximação com esse mercado. A gente quer mostrar que tudo o que é produzido para o cinema, pode seguir uma cadeia normal de distribuição”, comentou Ronaldo Bettini Jr., diretor de marketing da ETC.

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Ainda mais tendo em vista a proximidade do prazo para que parte das salas de cinema do Brasil tenham recursos de acessibilidade de conteúdo para o público, a ideia da ETC é justamente dar continuidade a essa acessibilidade, conseguindo alcançar o público no cinema e depois em casa. “Tivemos uma reunião com a TV Uol e eles não tinham a menor ideia de como estava esse processo, mas se interessaram demais. Por outro lado tivemos uma reunião fora daqui com o Telecine e eles estão super animados, estão uns passos à frente e querem ser os pioneiros, querem fazer com que a coisa ande dentro da plataforma deles de uma maneira estruturada e que realmente possam absorver e levar o público que consome acessibilidade no cinema, para o consumo doméstico, com os mesmos recursos, produção de qualidade, toda aquela ideia que nós entendemos de conceito do cinema”, explica o executivo.

Com a Rio2C e toda a visibilidade que a ETC está ganhando com esse evento, a empresa espera que haja uma mudança no comportamento dos possíveis clientes, principalmente com o surgimento de iniciativas como o HBO Inclusion e outras plataformas de streaming começando a disponibilizar conteúdos com audiodescrição. “O que a gente espera é ver o movimento contrário, então, nesses dois anos a gente vêm batendo na porta dos distribuidores para apresentar números e possibilidades e o que a gente vê dos players é o contrário, eles começando a ver isso como uma possibilidade desde já, tentando pegar esse know-how que a gente tem para aplicar em suas plataformas”, afirma Thais Ortega, coordenadora de acessibilidade da ETC. Sua fala é complementada pelo diretor de marketing: "Não pode parar, o cinema é só o primeiro passo, precisamos dar continuidade. A ideia era justamente fazer esses mercados de plataformas e TV conseguirem entender o que a gente faz e como a gente pode ajudar”.

 

 

 

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