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16 Abril 2019 | Renata Vomero

Ações da Disney disparam com anúncios sobre serviço de streaming da empresa

Disney+ será lançado nos EUA em 12 de novembro

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(Foto: Manorama Online)

Na semana passada, a Disney fez os primeiros grandes anúncios acerca de seu novo serviço de streaming, o Disney+. Entre as novidades, estão algumas produções já divulgadas e também a data de lançamento nos EUA: 12 de novembro.

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As revelações foram massivamente comentadas nas redes sociais e tal repercussão surtiu efeito nas ações da empresa. Segundo analistas de Wall Street, as ações da Disney fecharam em 11,5%, representando o maior valor até hoje de US$130,06 por ação. Em contrapartida aos anúncios, as ações da Netflix caíram 4,5%. Para os analistas, essa movimentação é um reflexo dos valores para assinatura de cada um dos serviços: a Disney divulgou que cobrará US$6,99 por mês, enquanto a Netflix tem o preço mensal de US$13.

Segundo as informações da Variety, a Disney está investindo grandiosamente na plataforma. Para o ano fiscal de 2020, já se estima um gasto de US$1 bilhão em conteúdo original, além disso existe um investimento de pouco menos de US$1 bilhão em despesas operacionais. Segundo informações internas, os investimentos da empresa no Disney+ devem subir para US$2,5 bilhões em 2024.

A estimativa é que a plataforma consiga suportar todos as possíveis perdas financeiras dos primeiros quatro anos de operação, antes de começar a retornar um lucro real no ano fiscal de 2024, que começa no terceiro trimestre de 2023. As projeções da empresa é que o serviço alcance em torno de 60 a 90 milhões de assinaturas até 2024. Tais previsões estão muito acima do estimado por Wall Street e mostram a estratégia agressiva da empresa e o tamanho de sua aposta quanto ao novo serviço.

A empresa não forneceu o quanto deve perder com a receita de licenciamento, principalmente com o fim do acordo com a Netflix. No entanto, estima-se que esse valor gire em torno de US$1,5 bilhão no ano fiscal de 2020, crescendo para US$ 2,5 bilhões em 2024.

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