13 Fevereiro 2019 | Fernanda Mendes
Presidente da Disney veio ao Brasil para tratar da fusão com a Fox
Informação é da Bloomberg e ainda não foi confirmada pela Disney
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As expectativas eram que a fusão entre a Disney e a Fox fosse concluída ainda em janeiro deste ano. No entanto, nada aconteceu e o presidente da Disney, Bob Iger, veio ao Brasil recentemente justamente para tentar resolver as entravas aqui no País que ainda impedem de o processo acontecer.
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As informações são do Bloomberg que afirma que o executivo voltou aos EUA sem respostas concretas sobre o caso. Acontece que aqui no Brasil, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) está preocupado com a concentração dos canais de esporte da TV por assinatura caso a fusão ocorra, já que a Disney é proprietária da ESPN e a Fox do canal Fox Sports. O órgão regulatório ainda está decidindo se será necessário a venda de um dos canais para que a fusão possa ser concluída.
Fontes contaram ao Bloomberg que haverá uma reunião dia 27 de fevereiro para discutir novamente o caso e o prazo legal para a decisão final é 17 de março, podendo ser adiado caso haja imprevistos.
Segundo o jornal Valor Econômico, as empresas terão que entregar os argumentos ao Cade até a próxima sexta-feira (15). Caso a fusão ocorra efetivamente, a Fox e a Disney deverão acatar as exigências em até 90 dias após o processo.
Questionada pelo Portal Exibidor, a assessoria da Disney ainda não se pronunciou sobre o caso.
Entenda o caso
A proposta pela compra da Fox foi oficializada em dezembro de 2017 pela Disney, tendo até mesmo uma concorrente, a Comcast, que fez uma outra oferta de US$ 65 bilhões, que acabou sendo negada após a Disney rebater com US$ 85,1 bilhões. No fim, a compra ficou no valor de US$ 71,3 bilhões.
Nos EUA e no Reino Unido a fusão já foi aprovada, com algumas exigências voltadas aos canais de TV à cabo. No México a aquisição também foi autorizada, já que a Comissão Federal de lá alegou que haveria poucas chances de isso afetar o processo de competição econômica e a livre concorrência. Um dos mercados mais temidos, a China, também deu um sinal verde à fusão, sem maiores exigências.
Com a união da Disney e Fox diversas franquias tomarão novos rumos como X-Men, Deadpool e Avatar.
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