07 Fevereiro 2019 | Renata Vomero
Disney divulga resultado de seu primeiro trimestre fiscal
Sem lançamento de Star Wars, estúdio sofre queda de faturamento
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Nesta terça-feira a Disney divulgou os resultados de seu primeiro trimestre fiscal, que foi de outubro a dezembro. Apesar do declínio nos ganhos, a gigante do entretenimento ainda conseguiu bater as expectativas de Wall Street, enquanto espera fechar o acordo de aquisição da Fox. As informações são do LA Times.
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O resultado líquido do trimestre foi de US$2,8 bilhões (US$1,86 por ação) e uma receita de US$15,3 bilhões neste primeiro trimestre. O resultado líquido caiu 37% em comparação ao mesmo período do ano anterior, que contou com um ganho de US$4,4 bilhões (US$2,91 por ação).
A receita se manteve a mesma em comparação a 2017, e a Disney justifica esse declínio no lucro por conta do suporte que o presidente Donald Trump deu com relação aos impostos em 2017, que resultou em um benefício de US$1,6 bilhão.
Mesmo com a queda o resultado foi bastante satisfatório para a companhia, que contava com a estimativa de Wall Street de um ganho de US$1,54 por ação e receita de US$15,2 bilhões. As ações da empresa cresceram e fecharam neste primeiro trimestre em US$112,66.
No cinema, o período contabilizado contou com os lançamentos de O Retorno de Mary Poppins, que trouxe uma bilheteria de US$329 milhões, de O Quebra-Nozes e Os Quatro Reinos, que não teve bom resultado faturando US$173 milhões e o grande sucesso Wifi Ralph - Quebrando a Internet, que gerou US$486,9 milhões. A falta de Star Wars pode ter contribuído para o declínio em 2018, já que no mesmo trimestre de 2017, a Disney contava com o lançamento de Star Wars: Os Últimos Jedi, que arrecadou US$1,3 bilhão no mundo todo.
A receita do estúdio cinematográfico caiu 27%, chegando a US$1,8 bilhão, enquanto a receita operacional caiu 63%, com US$309 milhões. No entanto, a receita operacional de outros negócios de mídia da Disney apresentaram crescimento, assim como os parques temáticos e os produtos licenciados, que cresceram 10%, com relação ao mesmo período de 2017.
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