04 Fevereiro 2019 | Fernanda Mendes
Em evento, Christian de Castro esclarece polêmicas da ANCINE
Segundo o diretor-presidente da agência, há uma grande preocupação quanto à transparência da prestação de contas
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Após o encerramento de 2018, que reuniu algumas polêmicas dentro da ANCINE, o diretor-presidente da agência, Christian de Castro, se reuniu na última sexta-feira, dia 1, com o mercado audiovisual para devidos esclarecimentos e um balanço do ano que passou.
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Christian de Castro iniciou a reunião apresentando o novo assessor internacional da agência, Adam Jayme, executivo que até dezembro de 2018 foi o Diretor de Assuntos Internacionais do Ministério da Cultura.
Sobre as polêmicas, Castro esclareceu três acontecimentos recentes: a investigação do Ministério Público sobre a ANCINE, que corre em segredo de justiça; a auditoria interna em projetos que utilizaram recursos provenientes do artigo 39 da MP 2228-1, encaminhada à Secretaria Especial da Cultura, ao Tribunal de Contas da União, à Corregedoria Geral da União e ao Ministério Público Federal; e a representação do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a prestação de contas de recursos do Fundo Setorial do Audiovisual.
“Fizemos sete reuniões com a Secretaria do TCU do RJ em 2017. Têm sido muito produtivos os encontros, pois estamos todos de acordo com a necessidade de aperfeiçoamento dos instrumentos de controle no que diz respeito à aplicação de recursos públicos. Antes mesmo da manifestação do TCU, havíamos elaborado um diagnóstico muito parecido com os problemas identificados por eles. Nosso Plano de Ação, aprovado pela Diretoria e encaminhado ao TCU, já está em andamento”, explicou Christian.
Para este ano, a expectativa é que novos membros do Comitê Gestor do FSA e do Conselho Superior do Cinema tomem posse assim que o Governo anunciar o quantitativo de representantes em cada órgão. “Na primeira reunião do Comitê Gestor vamos apresentar um panorama e um diagnóstico das linhas de investimento do FSA. A partir daí queremos analisar o que deve ou não ser replicado este ano. Temos um pensamento que devemos priorizar os investimentos nas empresas, para que elas se fortaleçam”, avalia. Para este ano, a estimativa é que o Plano Anual de Investimento do FSA continue no patamar dos anos anteriores, de cerca de R$ 700 milhões.
Sobre a extinção do Ministério da Cultura, Castro explicou que a ANCINE vem desenvolvendo uma boa relação com o novo Ministério da Cidadania e com a Secretaria Especial de Cultura.
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