28 Janeiro 2019 | Renata Vomero

Venda de ingresso cai no México em 2018

Apesar da queda, o cinema nacional teve boa performance de bilheteria

O público mexicano foi menos ao cinema em 2018, as vendas de ingresso caíram 9% com relação ao ano anterior. Foram 332 milhões de ingressos vendidos no ano passado e 348 milhões em 2017. A bilheteria bruta, no entanto, teve um aumento de 1%, arrecadando 16, 8 bilhões de pesos.  Parte desse crescimento pode ter sido causado pelo aumento no preço do ingresso, que, segundo a Câmara Nacional da Industria Cinematográfica (Canacine), passou de 47,8 pesos para 50,6, figurando como a entrada mais cara dos últimos dez anos. 

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Ainda assim, o México está entre os 10 países com maior presença no cinema no mundo. O primeiro é a Coreia do Sul, com 4,3 ingressos por pessoa por ano, seguido da Islândia com 4,1; Estados Unidos, com 3,7, e Austrália com 3,5. O México é o décimo país neste ranking, tendo 2,7 entradas por pessoa por ano.

O filme mais assistido pelos mexicanos foi Vingadores: Guerra Infinita (Disney), que vendeu 21,5 milhões de ingressos e arrecadou 1,14 bilhão de pesos, tal número ajudou a colocar a Disney como distribuidora que mais vendeu ingressos no país, seguida da Warner, Universal, Sony e Fox, respectivamente, sendo a Videocine, distribuidora nacional,  a sexta melhor. 2018 contou com 487 lançamentos, 34 a mais do que em 2017.

O país também teve um crescimento de 7,7% no número de salas, passando de 6.593 em 2017, para 7.106, em 2018. É o quarto país com mais salas no mundo, depois de China, EUA e Índia. Cinépolis é a maior rede de cinemas no México, com 3.646 salas, seguida por Cinemex, com 2.930.

Apesar de queda na venda de ingresso, o cinema nacional mexicano tem muito o que comemorar, pois 2018 teve a maior bilheteria dos últimos 10 anos para as produções nacionais. Foram 1,4 bilhão de pesos, o que representa um crescimento de 38%.

Foram 116 longas mexicanos entrando em cartaz, 27 a mais do que em 2017, é um aumento de 30%. Diante deste número, o cinema mexicano representou 8,3% da bilheteria nacional. Ainda assim, os especialistas não se mostram tão otimistas, pois, apesar do aumento significativo, ele segue abaixo dos valores mostrados em 2013, 2014 e 2016.  As informações são do site El Economista.