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02 Janeiro 2019 | Roberto Sadovski

2018: um ano de grandes sucessos e fracassos retumbantes

Descubra quais filmes todo mundo viu no ano que terminou... e quais ninguém deu bola

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(Foto: Divulgação)

2018 foi o ano dos super-heróis. Das dez maiores bilheterias mundiais, sete foram filmes protagonizados por personagens superpoderosos. O ano testemunhou alguns fenômenos, e também viu algumas apostas certeiras desaparecer fora do radar. Com o ciclo se renovando agora, vamos dar uma espiada no que fez barulho no ano que acabou, e nos filmes que mal passaram de um sussurro.

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O TOP 5

1 Vingadores: Guerra Infinita

(US$ 2.048 bilhões)

Lançado em abril, o ambicioso Guerra Infinita foi além das previsões mais otimistas e permaneceu no topo do pódio também no segundo semestre do ano. As consequências de seu sucesso são imediatas: não só deixou plateias do mundo inteiro ainda mais antenadas com tudo com a marca Marvel, como também catapultou as expectativas para a conclusão da saga, Vingadores: Ultimato, que chega aos cinemas também em abril. No fim, Guerra Infinita tornou-se um dos únicos quatro filmes da história a ultrapassar US$ 2 bilhões de dólares em caixa.

2 Pantera Negra

(US$ 1.34 bilhões)

Por falar em Marvel, Pantera Negra (Disney), transcendeu as salas de cinema para deixar sua marca como evento cultural, legitimando a importância da diversidade não só na esfera política e social, mas também do ponto de vista de negócios.

3 Jurassic World: Reino Ameaçado

(US$ 1.30 bilhões)

O público provou nas bilheterias que dinossauros no cinema sempre garantem entretenimento caprichado. Reino Ameaçado (Universal) conseguiu recuperar o personagem de Jeff Goldblum e apresentar uma ambientação diferente de tudo que os filmes da série mostraram antes. Agora os dinos não estão mais confinados em uma ilha, e ultrapassam a marca do bilhão de dólares garante que não é a última vez das criaturas nas telas.

4 Os Incríveis 2

(US$ 1.24 bilhões)

A Pixar ultrapassou todas as expectativas com a volta da família de super-heróis criada por Brad Bird, 14 anos depois da aventura original. Os Incríveis 2 (Disney) chegou no meio da temporada do verão norte-americano e trouxe o mesmo encanto de seu antecessor. O público respondeu à altura, fazendo da nova aventura a maior bilheteria da história da Pixar.

5 Venom

(US$ 854 milhões)

Venom (Sony) chegou aos cinemas coberto por críticas negativas, mas o público deu de ombros e abraçou o anti-herói interpretado por Tom Hardy. O ator, por sinal, foi fundamental para o sucesso do filme. Ele entendeu o conceito absurdo da criatura formada por um humano e um simbionte alienígena e entregou uma de suas performances mais divertidas. 

5 QUE NÃO DECOLARAM

Han Solo: Uma História Star Wars

(US$ 393 milhões)

Pela primeira vez em mais de quatro décadas, um filme com o selo Star Wars não decolou nos cinemas. Desde que a Disney comprou a LucasFilm, o estúdio colecionou bilhões com os filmes lançados desde 2015. A performance de Han Solo, pode ser creditada aos problemas nos bastidores, que viram uma troca de diretores e um orçamento inflado para estimados US$ 300 milhões.

Uma Dobra no Tempo

(US$ 132 milhões)

Depois do belo drama Selma, a diretora Ava DuVernay assinou a adaptação ambiciosa do livro de Madeleine L’Engle e foi o centro de uma campanha caprichada da Disney. O filme, entretanto, não decolou. Com orçamento estimado entre US$ 100 e 130 milhões, o filme viu sua receita praticamente empatar com seu investimento.

Máquinas Mortais

(US$ 62 milhões, ainda em cartaz)

Desde sua estreia em 14 de dezembro, Máquinas Mortais (Universal) faturou tímidos US$ 14 milhões no mercado norte-americano, e pouco menos de US$ 50 milhões no resto do mundo. Mesmo que ainda tenha estreias marcadas em outros territórios, o estúdio pode amargar um prejuízo de US$ 50 milhões com o filme, orçado com o dobro desse valor.

A Vida em Si

(US$ 5.9 milhões)

Dan Fogelman acertou em cheio na TV com a excelente série This is Us. Mas seu talento não encontrou tradução nesse drama com elenco estelar, que simplesmente não encontrou seu público. O orçamento de US$ 10 milhões já é pequeno para uma produção independente, e ainda assim o filme mal conseguiu arrecadar pouco mais da metade desse montante.

Gotti

(US$ 4.3 milhões)

A biografia do criminoso nova iorquino John Gotti traduz bem o que acontece quando os bastidores de um projeto trazem mais drama do que o próprio filme. A produtora Fiore Filmes comprou os direitos em 2010, com o diretor Barry Levinson no comando. De lá para cá, o projeto ricocheteou em outros cineastas antes de assinar com John Travolta. Agendado para o fim de 2017, Gotti terminou vendido por seu distribuidor, a LionsGate, de volta aos produtores originais e terminou na gaveta, finalmente estreando em 15 de junho. Passou batido, não recuperando sequer metade do orçamento de US$ 10 milhões.

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