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11 Dezembro 2018 | Fernanda Mendes

Globo Filmes quer aproximar o público das produções nacionais

Coprodutora comemora 20 anos no mercado

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O longa "Cidade de Deus" (Foto: Imagem Filmes)

A Globo Filmes comemora 20 anos de atuação no mercado brasileiro.  São mais de 260 produções, com um total de 220 milhões de espectadores e 8 longas-metragens entre os 10 filmes nacionais de maior bilheteria desde a chamada “Retomada”.  Dentre os títulos estão Cidade de Deus, Carandiru, Aquarius e Que Horas Ela Volta?.

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Agora, a coprodutora anuncia seus planos de aproximar mais o cinema nacional do público. “Queremos debater essa construção do cinema brasileiro para os próximos 20 anos dentro do papel dos distribuidores, dos exibidores, dos produtores e coprodutores. A Globo Filmes está em permanente processo de mudança. Tivemos um redirecionamento nos últimos cinco anos, aumentamos a produção, diversificamos, criamos grupos de trabalho, convocamos consultores. Agora, o desafio é fazer o público chegar nos filmes e os filmes chegarem ao público”, ressalta Edson Pimentel, diretor da empresa. 

Segundo o executivo, a estratégia de veiculação dos filmes nacionais em horário nobre na Globo ajudou a avançar nesse aspecto. Desde 2003, o canal exibiu 160 títulos inéditos coproduzidos pela Globo Filmes.

Outra frente de investimento será nas produções de temática jovem como D.P.A. – Detetives do Prédio Azul, que vendeu 1,2 milhão de ingressos em 2017 e agora ganhará a sequência em 20 de dezembro com Detetives do Prédio Azul 2 – O Mistério Italiano. A meta é lançar dois filmes desse gênero por ano. Nesta linha, já estão em andamento obras como Pluft – O Fantasminha, de Rosane Svartman, e Viajantes do Bosque Encantado, de Alê Abreu.

Além disso, a ideia da coprodutora é realizar também projetos que abordem temas relevantes à sociedade brasileira que provoquem não só reflexão e debate, como também identificação com questões e realidades nacionais. Ferrugem, de Aly Muritiba, Aos Teus Olhos, de Carolina Jabor, são alguns exemplos dessa linha de produção. “Nossa medida não é o tamanho da produção, mas a qualidade. Nossa pauta são boas histórias, variadas, que mexam com o público, que falem a língua dele, que emocionem, façam rir, refletir, que falem do Brasil e dos brasileiros, que adicionem conhecimento, alguma inquietação. Histórias que estabeleçam uma conexão dos valores, crenças e cultura brasileiros com o que estamos produzindo e levando para as salas de cinema. Os conteúdos de qualidade trarão mais gente para as salas de cinema”, acredita Edson Pimentel.

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