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05 Dezembro 2018 | Fernanda Mendes

MinC e ANCINE anunciam maior investimento já feito para games no Brasil

Christian de Castro salientou que a ANCINE deve olhar para a economia criativa em geral

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(Foto: Portal Exibidor)

Uma indústria que move US$ 120 bilhões anualmente não é de se jogar fora. Pensando nisso, a ANCINE expande sua visão para agregar o mercado de games em seus planos de incentivo. Em anúncio feito hoje (5) durante a CCXP Unlock, Sérgio Sá Leitão (minC) e Christian de Castro (ANCINE) falaram sobre o novo olhar voltado para a economia criativa.

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Serão investidos a partir do ano que vem R$ 45,25 milhões em produção e comercialização de jogos eletrônicos, além de aceleradoras. “Mudamos a forma de enxergar o setor do audiovisual. Temos CINEMA no nome, mas lidamos com todas as cadeias. Antes de entrar na ANCINE eu avisei que meu foco é na economia criativa, e eles toparam”, explicou o diretor-presidente da agência, ainda salientando que o mercado de games é maior que todo o setor audiovisual. “Ficar fora disso é perder tempo e dinheiro”.

Outro fato importante é que este investimento deve ser realizado anualmente. “Estamos trabalhando para que seja uma política de Estado e não de governo, para que tenha continuidade. Não adianta fazer só em um ano porque se não o efeito positivo se esgota com o passar do tempo”, contou o ministro Sá Leitão.

Como os investimentos serão feitos via FSA (Fundo Setorial do Audiovisual), o fundo terá participação nas receitas das empresas, se tornando um sócio dos empreendimentos.

Mercado

Hoje, a indústria de games conta com 2,3 bilhões de jogadores em todo mundo. Seu faturamento é de US$ 121,7 bilhões, ultrapassando a de cinema com US$ 40,6 bi. No Brasil, há 375 empresas de games, destacando o país como 13º maior produtor do mundo.

Até 2022, o setor espera ter um crescimento financeiro de 14,7% quando arrecadará R$ 1,8 bilhões.

A capacitação de profissionais também não será descartada. No atual curso de games (EaD) concedido pelo MinC mais de 10 mil pessoas já se inscreveram. “O mercado de jovens é uma iniciativa criativa e atraente para aqueles entre 18 e 24 anos que estão em busca de oportunidades”, disse o ministro.

Sobre o investimento no setor, que é o maior da história do Ministério e da ANCINE, Sá Leitão salientou que a ideia não é “criar dependência, mas sim um estímulo para as empresas crescerem e contribuírem para o desenvolvimento do País”.

Veja a cobertura completa da CCXP 2018.

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