26 Outubro 2018 | Roberto Sadovski
Festival nos EUA propõe aproximação com o mercado asiático
Esta edição do Asian World Film Festival tem como tema o empoderamento feminino
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Nesta semana começou o Asian World Film Festival, evento que se estende até 1 de novembro, em Culver City (Califórnia – EUA). Criado em 2016, o festival surgiu em uma iniciativa do diretor Sadyk Sher-Niyaz para ajudar outros cineastas asiáticos em campanhas para inserir seus filmes no Oscar – ele mesmo batalhou por uma indicação para seu Kurmanjan Datka: A Rainha das Montanhas, como representante do Quirguistão, país da Ásia Central.
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O movimento toma força já que os países asiáticos estão crescendo na produção de filmes, como a Índia que ultrapassa até mesmo Hollywood, e na venda de ingressos, como a China, que atualmente tem a maior bilheteria do mundo.
Um dos principais temas desta edição do festival é o empoderamento feminino. A atriz e produtora Vivian Wu, que trabalhou em filmes como O Último Imperador e O Clube da Felicidade e da Sorte, é a presidente do júri, que tem mais quatro mulheres entre os outros sete jurados, para avaliar filmes de mais de 50 países asiáticos. “É empolgante ver que nosso festival tem as mulheres como foco, de nossas homenageadas aos filmes de abertura e encerramento, ambos focados em personagens femininas fortes”, disse o diretor do AWFF, Georges N. Chamchoum. “Sempre acreditei no poder artístico, na criatividade e na liderança demonstrada por mulheres.”
Após a avaliação dos longas, a ideia é apresentar os melhores votados para a Academia do Oscar.
Roza Otunbayeva, ex-presidente do Quirguistão, será uma das homenageadas. Ela foi a primeira mulher eleita em um país da Ásia Central.
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