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19 Outubro 2018 | Roberto Sadovski

Disney celebra o foco da diversidade e da inclusão em seus produtos

Claudia Neufeld, diretora de marketing da The Walt Disney Company Brasil, fala sobre o poder transformador das histórias

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Cena do filme "Moana" que mostra uma princesa empoderada e corajosa (Foto: Disney)

O mundo mudou. Tornou-se mais plural, mais diverso e mais heterogêneo. As empresas que trabalham com produção de conteúdo, principalmente com produtos voltados para o público infanto-juvenil, aos poucos refletem essas mudanças – e a Disney parece liderar o movimento. “Procuramos incentivar melhores práticas em relação a diversidade, tanto corporativamente quanto no desenvolvimento de nossas histórias, experiências e produtos”, contou Claudia Neufeld, diretora de marketing da empresa no Brasil.

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A executiva recebeu a imprensa na sede da Disney em São Paulo nesta quinta-feira (18) justamente para falar sobre a inclusão e a diversidade retratada no entretenimento infanto-juvenil, e levantou uma máxima levantada pelo fundador da empresa, Walt Disney, décadas atrás, mas que continua a guiar seu rumo: “A criança é incapaz de escolher o que ficará gravado em sua mente durante os anos de formação. Essa é uma fantástica responsabilidade a ser assumida pelos adultos”.

A consolidação nessa missão de cuidar com carinho e responsabilidade do conteúdo produzido veio com uma pesquisa patrocinada pela Disney ao lado da UNESCO, justamente para entender o ritmo da formação infantil, seu desenvolvimento e entendimento do mundo. “A conclusão foi que, entre meninas e meninos em idade escolar, as matérias do currículo STEM (sigla que engloba o ensino de ciência, tecnologia, engenharia e matemática) são apreciadas da mesma forma, e todos tem performance parecida”, explicou. Mas conforme as meninas vão crescendo, elas passam a acreditar que essas matérias são melhores para os meninos. Isso se reflete hoje, por exemplo, no mercado de trabalho. 

Um dos produtos recentes da Disney a abraçar essa preocupação com inclusão e diversidade é a campanha global ‘Sou princesa, sou real’, enfatizando que uma menina pode ser uma princesa e, ao mesmo tempo, pode também ser o que ela desejar. No cinema, a animação Zootopia mostra uma sociedade em que animais convivem em harmonia – não importa se são predadores ou pacíficos.   

“Também temos Moana, com uma princesa empoderada, e Pantera Negra trazendo não só um super-herói negro, mas também quebrando estereótipos ao retratar uma nação africana como o país mais rico e tecnologicamente avançado do planeta”, disse. Além disso, Os Incríveis 2, mostrou uma outra forma de encarar uma família, com a mãe trabalhando e o pai em casa cuidando das crianças.

E não são só as histórias que a Disney faz que incluem a diversidade. No Brasil, por exemplo, 75% do quadro de funcionários é formado por mulheres, inclusive em cargos de liderança. “Se a empresa não fosse diversa, as histórias não seriam naturais”, finalizou.

Saiba mais sobre os programas sociais da Disney em www.disneycidadania.com

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