10 Outubro 2018 | Fernanda Mendes
Em entrevista, representantes da Aexib falam sobre integração do pequeno exibidor no mercado
Associação esteve na Expocine18 e conversou com o Portal sobre economia de escala e capacitação dos exibidores
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O mercado de pequenos e médios exibidores tem diversas questões a tratar com o governo, ANCINE e BNDES. Para isso, nomes bastante ativos do setor como Marcos Alexandre (Circuito Cinemas), Mariá Marins (Cine Lumine) e Gilberto Leal (Cinemaxx) se uniram para reestruturar a Aexib, Associação dos Pequenos e Médios Exibidores.
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Daqui para frente o objetivo é fazer reuniões com os já 300 associados para discutir assuntos urgentes. Esses encontros terão votações para propor as soluções mais adequadas a serem apresentadas ao governo. “O voto nas assembleias será por empresa, independentemente do número de salas. Então daremos oportunidade do pequeno, que tem uma ou duas salas, ter o mesmo peso de voto do que um exibidor de 40 salas. Porque o objetivo em si, é auxiliar o mercado”, contou Marcos Alexandre, presidente da Aexib, em entrevista ao Portal Exibidor durante a Expocine18.
O contato com os exibidores também será feito por meio de fóruns online (macinelumine@hotmail.com), onde esses empreendedores poderão dar suas opiniões e supostas soluções para diversos assuntos.
Economia de Escala
Outra diretriz do grupo é a chamada economia de escala. Marcos explicou que com os custos muito altos para o exibidor, a Aexib quer unir o mercado de pequenos e médios para conseguir descontos com os fornecedores. Durante a Expocine18, por exemplo, a associação já negociou com a Soluplex, Velox e Tonks. Além disso, já fecharam um acordo com o grupo UOL, que concederá maquinas de cartão de crédito sem cobrança de locação e com uma taxa de devolução menor.
“A gente quer entregar para os pequenos as possibilidades e as facilidades da economia de escala. Estamos negociando em blocos para tentar diminuir custos. Nosso objetivo é tornar acessível a modernidade para os pequenos exibidores”, contou o presidente da associação.
Para Mariá é importante que os exibidores fora das capitais se integrem com as redes de porte maior, assim adquirem aos poucos a experiência dos que já passaram por todas as etapas e hoje possuem 30 salas, por exemplo. “É um sonho para o pequeno exibidor que tem uma sala, fazer uma venda online. Nossa associação faz com que o pequeno esteja em contato com a modernidade”.
Crescimento
Com 300 associados atualmente, Marcos acredita que já no começo do ano que vem a Aexib tenha 600 integrantes. E o desejo é que que a associação se profissionalize e esteja cada vez mais organizada, com diversos departamentos e deixando a marca Aexib nos cinemas participantes.
Futuramente a associação também quer implementar cursos de capacitação para atendimento, bombonière, dentre outros. “A Aexib hoje é registrada, tem CNPJ e toda a documentação. Agora só depende de nós”, finalizou o presidente.
Confira a cobertura do Portal Exibidor durante a apresentação da associação na Expocine18.
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