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05 Outubro 2018 | Thais Lemos

Empresas pensam em criar outra fonte de renda para os exibidores

Na Expocine18 executivos falaram sobre a realidade virtual para atrair novo público aos cinemas

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(Foto: Expocine)

A palestra sobre novas experiências do cinema aconteceu no último dia da Expocine18, e reuniu Gabriel Giandinoto, coordenador de conteúdos imersivos da Ventana Sur/INCAA, Tieres Tavares, diretor da Quanta DGT, Tony Anderson, planejamento estratégico da GDC e Duncan Macdonald, chefe de desenvolvimento de negócios da CJ4DPlex, para falar sobre as novidades que podem ser levadas para os complexos.

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A Quanta DGT falou sobre outras soluções para o exibidor, para gerar outra fonte de renda sem ser a bombonierè e a venda de ingressos, principalmente tecnologias de realidade virtual. “Podemos buscar soluções nos quatro cantos do mundo e trazer isso para os exibidores. Vamos começar no Brasil, e expandir para a América do Sul”, completou Tavares.

Giandinoto afirmou que cada vez mais o público quer algo novo, “mas a história do filme sempre será o principal. Estamos trazendo uma nova opção para a experiência”.

Conteúdo certo

A importância do conteúdo certo para cada experiência foi um dos tópicos abordados e Anderson disse que se preocupa com os gêneros dos filmes. “Os conteúdos para essas experiências são com filmes de ação. Mas acho que utilizar sempre o mesmo gênero de filme, como super-heróis, podem acabar deixando as soluções ultrapassadas”, completou.

“Atualmente as tecnologias ainda estão evoluindo, e dependemos dos estúdios e criadores de conteúdos para diversificar os temas”, completou Macdonald.

Giandinoto afirmou que não pode ter uma barreira no conteúdo, ou seja, criar determinado filme para um certo tipo de formato. “Devemos ampliar para não alienar uma parcela do público, a experiência tem que ser abrangente e não limitadora. O importante não é ter o conteúdo só por ter, mas o objetivo é agregar experiência a ele”, afirmou.

Pequenos e médios exibidores

Essas ideias estão sendo pensadas para serem implementadas em todos os tipos de cinema. “Não só os grandes complexos poderão propiciar essas experiências para os espectadores”, ressaltou Tieres sobre a importância de novas soluções para os pequenos e médios exibidores.

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