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04 Julho 2018 | Fernanda Mendes

"Uma Quase Dupla" mostra química humorística entre Tatá Werneck e Cauã Reymond

Longa mistura suspense com comédia e tem estreia em 19 de julho

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(Foto: Revista Exibidor)

O humor irreverente de Tatá Werneck pode ser visto mais uma vez nos cinemas, desta vez com o lançamento de Uma Quase Dupla, filme onde atua ao lado de Cauã Reymond. Com estreia marcada para o dia 19 de julho, o longa mostra o trabalho atrapalhado de uma investigadora experiente (Tatá) e um policial bastante sensível (Cauã) que tentam achar o assassino de homicídios estranhos que estão acontecendo em uma cidade pacata, a Joinlândia.

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Para divulgar a comédia, a Downtown e a Paris Filmes organizaram uma coletiva de imprensa em São Paulo (SP) nesta quarta-feira, dia 4. Durante o evento, a atriz revelou que não foi só nas telonas que a dupla apresentou diferenças, mas também na vida real. Enquanto a comediante adere ao improviso e a um trabalho mais solto, Cauã é bastante preciso e domina as técnicas cenográficas. “Eu aprendi muito com o Cauã e acabei amadurecendo. Hoje em dia até em outras gravações que eu faço a equipe percebe esta mudança”, contou Tatá.

Já o ator contou que há muito tempo tinha a ideia de fazer um longa deste tipo e por meio de uma conversa com a produtora da Biônica Filmes, Bianca Villar, o projeto saiu do papel. A partir daí, convidaram a comediante para participar do projeto e Marcus Baldini para dirigir. O profissional assina a direção de grandes filmes como Bruna Surfistinha.

A princípio a história continha pitadas de um humor mais pesado, mas os rumos foram levando o roteiro para uma comédia familiar. Inclusive, muitas cenas foram cortadas, onde Tatá ia ao extremo para encontrar o serial killer. Ao mesmo tempo, o longa também tem uma veia forte de suspense e prende o espectador para saber quem é o culpado dos assassinatos. “Brincamos com esses clichês de filmes policiais e de suspense. Eu deixei o humor para a interpretação dos atores e levei o filme a sério. Essa é a grande casada, a história é séria, mas os personagens são malucos”, contou Baldini.

No trabalho de interpretação, Cauã, que não fazia comédia há oito anos e vinha de trabalhos mais dramáticos, teve uma preparação para atuar ao lado de Tatá e entender os tempos do humor e as sacadas das piadas. Segundo ele, optou por construir um cara com o raciocínio mais lento e ingênuo para fazer o contraponto à personalidade eufórica da personagem de Tatá.

Arrancando risadas do começo ao fim, o longa também divertiu os atores e a equipe técnica. Inclusive, muitas vezes era preciso parar as gravações por conta de crises de riso. Na última cena, uma curiosidade é que Tatá Werneck (que não costuma beber) tomou algumas taças a mais de Champagne para comemorar o fim das filmagens e gravou “trêbada”, segundo suas palavras.

Veja a galeria de fotos da pré-estreia em São Paulo (SP).

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