11 Abril 2018 | Natalí Alencar
Antenada com a diversidade, Sessão Vitrine expande circuito
Projeto já levou mais de 100 mil espectadores aos cinemas
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Após pouco mais de um ano da retomada do projeto em novo formato, a Vitrine Filmes e a Petrobras anunciaram novidades para a Sessão Vitrine.
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Em coletiva de imprensa realizada em São Paulo ontem (10), anunciou a inclusão de mais quatro cidades no circuito e mais sessões ao longo do ano. Desde janeiro de 2018, o projeto passou a lançar um filme por mês para atender melhor a uma demanda do mercado. “Percebemos que um lançamento por mês era o ideal para trabalhar cada filme e suas ações”, comentou Talita Arruda, curadora da iniciativa.
O projeto é parceiro de cinemas em 24 cidades, tem programação contínua, realizando pré-estreias com a presença da equipe dos filmes e debates. O preço praticado nas salas não ultrapassa o valor de R$ 12,00 (inteira). Cuiabá, Manaus, São Bernardo do Campo e Vitória entram no circuito parceiro, que também está presente nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Niterói, Palmas, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, Santos, São Luis, São Paulo e Teresina. Além disso, o espectador pode ter acesso liberado às sessões através do “Cartão Fidelidade Sessão Vitrine Petrobras”, que pode ser comprado no site do projeto.
O lineup de 2018 conta com os longas: Severina, de Felipe Hirsch, Todos os Paulos do Mundo, de Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira, Baronesa, de Juliana Antunes, Era Uma Vez Brasília, de Adirley Queirós, Camocim, de Quentin Delaroche, Unicórnio, de Eduardo Nunes, e Tinta Bruta, de Márcio Reolon e Filipe Matzembacher, entre outros.
“Temos a preocupação de abraçar produções que trazem diversidade: filmes de diversos gêneros, coproduções internacionais, obras com protagonistas negros, com mulheres diretoras, e produções de jovens e renomados talentos. Nas edições anteriores, tivemos uma experiência muito positiva com a exibição de curtas antes dos longas, que foi bem recebida pelos exibidores e pelo público, e que queremos repetir”, afirma Talita.
Para Carolina Cruz, da gerência de atendimento regional São Paulo - Sul da Petrobras, “o projeto é uma forma concreta de contribuir para o acesso do público às obras, possibilitando que as plateias descubram novos realizadores e permitindo que o público amplie seu interesse pelo cinema brasileiro. Acreditamos que a cultura também é uma forma de energia e tem o poder de movimentar a sociedade por meio da criatividade e da inspiração”, disse.
Até o momento já foram lançados 17 filmes que atraíram mais de 100 mil espectadores, tendo uma média de mais de 6.500 ingressos por filme. O que representa um aumento significativo de público em filmes independentes, é o que comemora Silvia Cruz, diretora da Vitrine.
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