16 Novembro 2017 | Vanessa Vieira

Começa hoje (16) a 9ª Semana - Festival de Cinema com 56 produções nacionais

Evento é realizado no Rio de Janeiro (RJ) em unidade do Espaço Itaú de Cinema

Nesta quinta-feira (16), começa a 9ª Semana, um festival de cinema antes conhecido como “Semana dos Realizadores” e que terá sua edição de 2017 realizada no Espaço Itaú de Cinema Botafogo, no Rio de Janeiro (RJ), até a próxima quarta-feira (22).

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O evento conta com debates, mostra competitiva, sessões especiais e duas mostras internacionais convidadas com obras de países como EUA e França, porém o destaque do festival é sua programação com 56 títulos nacionais de vários Estados do País. Realizado pela Jurubeba Produções e com patrocínio da RioFilme e da Secretaria de Estado de Cultura-RJ, a Semana teve 30% mais produções inscritas neste ano, com um total de 132 longas e 760 curtas se candidatando.

“Fazer uma seleção de menos de 40 filmes, recebendo mais de 750 curtas e 130 longas, não é tarefa simples. Mas neste ano, penso que a dificuldade foi bem além das questões numéricas. Várias questões fundamentais têm pautado discussões acaloradas na área e a Semana não pode se furtar a participar. Quero acreditar que o recorte realizado para a programação aponta para caminhos bem particulares e interessantes. O mundo parece enfermo, mas o cinema está bem vivo!”, declara Daniel Queiroz, programador da Semana, em comunicado oficial. O evento tem por objetivo dar mais espaço aos filmes das novas gerações de realizadores brasileiros.

Ao todo, 16 obras participam da mostra competitiva. Entre eles estão os já premiados Café com Canela, vencedor do prêmio de melhor filme do júri popular do Festival de Brasília 2017; e Era uma Vez em Brasília (Vitrine Filmes), ganhador do prêmio de melhor direção no mesmo festival. O curta Resiliência, que concorre ao troféu da mostra, terá sua première mundial. A cerimônia de premiação será realizada no último dia do evento, 22 de novembro.

As mostras convidadas têm os títulos “Anacronias”, com Victor Guimarães como curador, e “Não Acredito em Nenhum Deus que Não Saiba Dançar”, de Patricia Mourão.