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28 Setembro 2017 | Fernanda Mendes

Executivos enfatizam importância da tecnologia nas bombonières

De gerenciamento a equipamentos, novidades para o setor foram comentadas no painel

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(Foto: Portal Exibidor)

O assunto era bombonière mas foi a tecnologia a protagonista do primeiro painel desta quinta-feira, dia 28, na Expocine 2017.

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Roberta Correa, VP de bombonières da Cinemark, falou sobre as novas gerações que passam a frequentar o cinema. Em 2010, por exemplo, havia 20 milhões de internautas na América Latina. Hoje estamos com 400 milhões. Assim, a tecnologia é de extrema relevância para o exibidor entrar em contato com o consumidor. “Hoje, os clientes querem participar do processo criativo”, contou.

Além desta característica, a conveniência e a rapidez no atendimento são outros fatores prioritários para as novas gerações, sem contar nas tendências instantâneas que o cliente quer consumí-las ao mesmo tempo. E a tecnologia consegue atender estas demandas, pois o exibidor saberá o que pode oferecer. “O cinema promove o encontro de gerações. Temos desde os babyboomers até a Geração I, que nasceu depois de 2010 e não sabe o que é um mundo sem internet”.

Larry Etter, vice-presidente da Malco Theatres e diretor da NAC, que também lecionou o curso de capacitação na terça-feira, dia 26, falou sobre como outros países do mundo já investem em tecnologia para bombonières. “A Coca-Cola inventou a máquina Free Style, onde o cliente pode escolher diversos sabores dentre 128 disponíveis para criar o seu refrigerante personalizado”, exemplificou.

Ainda, além dos produtos para os consumidores finais, o executivo falou sobre as tecnologias para a gestão de vendas. Antes, o empreendedor iria checar os números de cada dia apenas no final do expediente, hoje com esses softwares disponíveis no mercado há a possibilidade de ver em tempo real o consumo, os valores e se programar melhor.

Pipoca

O produto mais tracional da bombonière e o queridinho dos consumidores ainda é a pipoca. Sixto Carmona, da Cretors, contou que os exibidores devem se atentar na escolha de um bom equipamento para estourar as pipocas e acompanhar o seu negócio. “Não devemos nos esquecer da pipoca, ela é essencial”, ressaltou.

Ele lembrou que além de um equipamento iluminado e com design atraente, a rapidez, frescor e temperatura que as pipocas são entregues é ainda mais importante. E lógico, sem esquecer do espaço disponível do exibidor.

No Brasil, a pipoca também é protagonista nas salas de cinema e Amilton Andrade, diretor geral da Cianorte, disse o quão orgulhoso está de participar do processo de expansão do País neste mercado. “Hoje somos autossuficiente e já exportamos milho para pipoca. Somos o segundo maior consumidor de pipoca no mundo e estamos como o segundo maior produtor, e agora também como o terceiro maior exportador”.

Para finalizar, o executivo disse que o milho da pipoca leva anos para ficar pronto para consumo e apenas cinco minutos dentro da máquina da bombonière para estourar. “Então, esses minutos é o que temos para valorizar e fazer acontecer esse trabalho genético que temos de anos”.

Confira a cobertura completa do primeiro dia e do segundo dia

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