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25 Agosto 2017 | Fernanda Mendes

H2O Films fala sobre estratégia de distribuição durante convenção em Minas Gerais

Evento também contou com apresentação sobre propriedade intelectual

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(Foto: H2O Films)

A MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo conta com uma programação extensa não só de apresentações, como também de pitchings e encontros dos players com o mercado. A H2O Films, distribuidora com cinco anos de atuação, está presente nos três dias do evento a fim de conhecer novos projetos e ter um “primeiro contato importante” com os produtores.

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“Não estamos com um perfil tão fechado, escolhemos os projetos de maneira eclética”, comentou Sandro Rodrigues, diretor, durante a apresentação da companhia no segundo dia do evento (24).

A ideia é que a H2O conheça produções de Belo Horizonte (MG), que hoje é uma região importante no circuito, sendo a terceira maior praça de lançamentos. O executivo explicou que, assim como a capital mineira, outras cidades fora do eixo RJ-SP também crescem como Fortaleza (CE) e Manaus (AM), tornando-se polos importantes na estratégia de distribuição.

Aliás, com o mercado cada vez mais competitivo, a companhia faz questão de participar de perto desde a concepção dos projetos, acompanhando as diversas fases, para ter condições de concorrer com as estreias de cada semana. Para Sandro, as produções não precisam ser enormes em número de salas, mas precisam dar um porquê para a pessoa ir ao cinema.

Dentro dos gêneros, na animação dois lançamentos já estão programados: Peixonauta – O Filme (fim do ano) e Tarsilinha (2019), ambos da TV Pinguim. No entanto, a companhia procura outros projetos similares para apostar nas salas de cinema.

Também no line-up, para novembro está o lançamento de O Grande Circo Místico, com direção de Cacá Diegues e uma super-produção de R$ 13 milhões de orçamento.

Propriedade Intelectual

Ainda no mesmo dia, outra mesa apresentada pelos consultores Gilberto Toscano e Raquel Lemos falou sobre a “Gestão de Propriedades Intelectuais”. Os executivos apontaram que na maioria das vezes, este assunto não faz parte da estratégia de uma produtora, o que acarreta sérios prejuízos. As companhias, normalmente, dedicam pouco tempo para um planejamento, não formalizam as parcerias ou realizam interações com empresas de maneira pouco profissional.

Mas um bom exemplo de utilização da propriedade intelectual a favor dos negócios aconteceu recentemente. Com a estreia de João: O Maestro, a Sony lançou oficialmente no Spotify e em outras plataformas de música a trilha sonora do longa com a arte do álbum exatamente como é o cartaz da produção. “O cuidado foi tanto da produtora, pois ela já ambicionava o lançamento estratégico do lançamento da trilha sonora, que no contrato da concepção do cartaz já tinha escrito que isso poderia ser objetivo de arte de capa de um álbum”, contou Raquel.

Abordando outra questão completamente diferente, os profissionais falaram também um pouco sobre a pirataria. Para eles, existem questões jurídicas a serem aprimoradas, mas também a grande chave é a evolução da tecnologia.

“Sempre vai acontecer, nós como jurídico não conseguimos ter leis suficientes para isso. Sempre vai ter gente que não está disposta a pagar por um conteúdo”, lamentou Raquel.

Confira a cobertura completa da MAXMinas Gerais Audiovisual Expo.

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