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02 Agosto 2017 | Natalí Alencar

"Malasartes" inova unindo cultura brasileira e efeitos especiais

Elenco, diretor e produção comentam experiencia inovadora

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(Foto: Aline Arruda)

Em 10 de agosto os cinemas brasileiros exibem o longa nacional Malasartes e o Duelo com a Morte, longa escrito e dirigido por Paulo Morelli.

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A trama gira em torno das aventuras do personagem lendário do folclore ibero-americano, Pedro Malasartes (Jesuíta Barbosa), que vive de pequenas trapaças e está sempre se safando das situações, muitas vezes, criadas por ele mesmo. Mas além de ter que enganar a Morte, terá que enfrentar Próspero (Milhem Cortaz), que fará de tudo para impedir que sua irmã Áurea (Isis Valverde) namore um sujeito preguiçoso, sem coragem e imprestável como Malasartes. Para piorar, Malasartes terá que lidar com a bruxa Parca Cortadeira (Vera Holtz) e Esculápio (Leandro Hassum), assistente da Morte, que querem para si o posto que a Morte pretende vagar.

Ontem (01) em São Paulo, elenco, diretor e a produtora Andrea Barata realizaram uma coletiva com a imprensa para falar sobre os personagens e sobre a experiência de participar desse longa que tem o maior número de efeitos visuais já visto em uma produção nacional.

O filme é uma coprodução entre Universal, Paris Filmes, Globo Filmes e Spcine com distribuição conjunta da Paris Filmes, Downtown Filmes e O2 Play.

Todos os efeitos visuais foram feitos pela O2 Filmes. O Portal Exibidor visitou a empresa e conversou com o diretor da O2 pós Paulo Barcellos. Na próxima semana, você confere a entrevista completa e os detalhes técnicos do projeto.

Segundo a produtora do longa, Andrea Barata, o projeto do filme começou há quatro anos, teve oito semanas de filmagens e dois anos de pós-produção. O orçamento inicial do longa aprovado em R$ 9,5 milhões, ultrapassou R$ 15 milhões por conta desse trabalho de finalização digital.

“Essa ideia começou nos anos 80 com uma pesquisa de folclore. Nos anos 90 fui maturando, até que em 2015 consegui filmar. Foi muito bom ter passado esse tempo todo porque o Jesuíta não era nem nascido quando comecei esse projeto e a tecnologia também tornou possível criar o universo. Fiquei muito feliz de esperar esse tempo todo”, brincou o diretor.

Malasartes se passa em dois ambientes, um no campo, no interior, e outro num universo ‘mágico’ criado totalmente digital. As filmagens, boa parte em ‘chroma key’, são consideradas inovadoras diante da atual produção cinematográfica nacional.

“Na verdade, ninguém sabia ao certo como ia ficar”, comenta Morelli.

“É um passo muito à frente no cinema, vai trazer um diferencial. É um filme nacional com uma qualidade extraordinária”, disse Leandro Hassun.

“A primeira parte do filme, feita em Jaguariúna, deu uma base para gente do que era o mundo virtual. Os dois mundos estão muito bem pareados e são muito bonitos”, cita Jesuíta Barbosa.

Além das inovações em termos de tecnologia, o diretor também trabalhou o roteiro com elementos da cultura brasileira com discussões sobre liberdade, morte e destino, de uma forma leve e bem-humorada.

Malasartes, visto por seus personagens:

“O elenco é incrível e a direção do Paulo é muito generosa. Foi muito bacana essa paleta de cores escolhida para o Malasartes e foi muito bom aprender com esses atores, de escolas tão diferentes” (Leandro Hassun)

“Foi um presente voltar as raízes. O Paulo veio com uma história que eu ouvia desde criança, dos Malasartes. Foi muito importante saber que eu poderia entrar para a história do cinema ao lado desse personagem” (Isis Valverde)

“Tivemos uma fotografia deslumbrante, uma equipe dando um acabamento fantástico” (Augusto Madeira)

Marketing

Uma das ações pensadas para promover o longa inclui um cenário (Trono da Morte) no Espaço Itaú de Cinema, do Shopping Bourbon (SP).

 Veja as fotos da coletiva.

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