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12 Julho 2017 | Vanessa Vieira

Michael Bay declara que novo “Transformers” foi feito para ser uma experiência cinematográfica

Em coletiva de imprensa no Brasil, cineasta falou sobre a produção, janelas de lançamento e desafios do mercado de cinema

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Isabela Moner, Michael Bay e o jornalista Roberto Sadovski na coletiva de imprensa do filme (Foto: Revista Exibidor)

Falta um pouco mais de uma semana para Transformers: O Último Cavaleiro chegar aos cinemas brasileiros e a Paramount escolheu divulgar o lançamento com a presença do diretor Michael Bay e da atriz Isabela Moner em première e coletiva de imprensa em São Paulo.

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Carinho pelos fãs

A pré-estreia foi realizada nesta segunda-feira (10) na unidade da Cinépolis no Shopping JK Iguatemi com a participação de cerca de 1.000 convidados, incluindo vários exibidores. Na ocasião, além de participarem de um tapete vermelho, o cineasta e a atriz ainda entraram nas salas do cinema para falar um pouco com o público.

Sobre os 10 anos que vem trabalhando na franquia, Bay afirmou que toda essa experiência tem sido “uma benção” e agradeceu aos fãs que apoiam a saga. Ele ainda contou que a sua trajetória junto aos Autobots começou com Steven Spielberg o convidando por telefone e Bay não acreditando na possibilidade do filme dar certo. Para o diretor, manter a história interessante por cinco filmes foi um dos maiores desafios para Transformers: O Último Cavaleiro, na qual agora ele afirma que apenas participará como produtor.

Já Isabela Moner, que teve sua primeira personagem no cinema no longa, contou sua experiência no set de filmagem, afirmando ter sido emocionante e desafiador. Bay também destacou que a jovem foi escolhida por meio de um vídeo caseiro após apenas uma aula de atuação, o que é raro em Hollywood. Ele ainda apontou a participação de Anthony Hopkins, que atuou de maneira cômica e principalmente por meio de improvisos.

Experiência para o cinema

Na coletiva de imprensa, realizada na terça-feira (11), Bay defendeu a exibição de Transformers: O Último Cavaleiro nos cinemas em vez de telas menores. “É triste que os jovens estejam usando telas menores, acabam perdendo a experiência coletiva do cinema”, comentou.

Para o cineasta, com a pirataria cada vez maior, o mercado cinematográfico pode acabar diminuindo, mas ele não acredita que essas dificuldades irão acabar com a indústria. “Eu aposto no cinema”, disse. Bay ainda declarou ser favorável ao encurtamento das janelas de lançamento porque esse processo reduziria a busca pelos filmes disponibilizados ilegalmente na web.

Quanto às críticas negativas ao quinto filme da franquia Transformers, o diretor explicou que não lê esses apontamentos. “Tranformers não é para todo mundo. As pessoas podem amar ou odiar, mas eu faço filmes para os espectadores”.

Atualmente a saga acumula mais de US$ 4,2 bilhões de bilheteria mundial e no Brasil já vendeu mais de 11 milhões de ingressos, sendo 4,5 milhões só do último longa, Transformers: A Era da Extinção.

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