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25 Abril 2017 | Vanessa Vieira

Cinema é a atividade que mais cresceu entre os hábitos culturais dos brasileiros em 2016

Pesquisa da Fecomércio-RJ entrevistou mais de 150 milhões de pessoas de 72 cidades do País

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(Foto: Shutterstock)

A Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro – Fecomércio-RJ divulgou nesta segunda-feira (24) uma pesquisa de âmbito nacional sobre os hábitos brasileiros de consumo de cultura. E o cinema recebeu destaque nesse estudo, realizado no fim de 2016 em parceria com o Instituto Ipsos.

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Afinal, assistir a filmes na telona foi a atividade cultural que mais cresceu no comparativo com dados de 2007 – 17% – e ainda foi a segunda atividade mais citada pelos respondentes (34% das respostas). A mais mencionada foi a leitura de livros com 37%, registrando aumento de 6% em relação a 2007.

Nos aspectos gerais da pesquisa, a Fecomércio-RJ apontou que 56% dos brasileiros entrevistados, o que representa 86 milhões de pessoas, afirmam ter frequentado ao menos uma atividade cultural em 2016. Esse resultado aponta crescimento de 13% em relação aos dados de 2008. No entanto, a pesquisa alerta para o fato de que os brasileiros estão menos dispostos a pagar pelos programas culturais do que em 2015, por exemplo.

Atividades como teatro, espetáculos de dança, shows de música e exposições de arte registraram crescimento abaixo de 10%, porém não houve atividade que tenha apresentado queda de frequência de público. Já entre os 44% dos brasileiros que não realizaram programas culturais em 2016, a atividade mais procurada foi assistir televisão (80%).

“Há dez anos temos acompanhado os hábitos de lazer e culturais dos brasileiros. Não há ruptura de um ano para outro, mas, gradualmente, vemos uma melhora significativa. Então, aos poucos, percebemos uma melhora na frequência de ambientes culturais por parte do brasileiro”, comentou Christian Travassos, gerente de Economia da Fecomércio-RJ, em comunicado oficial na Agência Brasil. Ele aponta que as parcerias entre cinemas e empresas de telecomunicações e bancos ajudaram a facilitar o acesso do espectador à telona.

A pesquisa incluiu as entrevistas de mais de 150 milhões de pessoas de 64 cidades do País e oito capitais: Belo Horizonte, Brasília, Florianópolis, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

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