22 Fevereiro 2017 | Vanessa Vieira
Diretor comenta primeiro uso do formato D-BOX em animação brasileira
Filme “Bugigangue no Espaço”, de Ale McHaddo, chega aos cinemas em 23 de fevereiro
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A animação brasileira Bugigangue no Espaço, que estreia nos cinemas amanhã (23 de fevereiro), será o primeiro longa nacional a ser exibido com a tecnologia D-BOX, que simula efeitos de queda e trepidação na cadeira do cinema de acordo com as cenas do filme. Atualmente, aqui no Brasil, é um formato instalado apenas nos complexos da Cinemark.
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Em entrevista ao Portal Exibidor, o diretor Ale McHaddo (foto abaixo) contou detalhes sobre o processo de negociação e sincronia, além de suas expectativas ao lançar o filme.
A ideia partiu do próprio diretor. “Sabia que o filme tinha espaço além do 3D para outras ferramentas que pudessem trazer o público para dentro da aventura. Conversamos com a Cinemark e chegamos à D-BOX. O resultado final ficou excelente porque você experimenta o filme num nível muito maior de imersão”, revela.
Recentemente, foram feitas algumas cabines exclusivas para crianças, que é o principal público, apesar de o longa ter potencial para atrair toda a família.
Além disso, a pré-estreia especial para convidados realizada com a presença dos dubladores em São Paulo teve boa repercussão. “Valeu muito a pena, criança não mente e você consegue perceber a reação na hora. Ela sai muito feliz”, acrescenta o diretor.
McHaddo explica que pensou em outros formatos, como o 4DX, presente no Brasil em complexos da Cinépolis, porém a D-BOX foi muito ágil no processo e a outra empresa precisaria de um tempo maior, o que não seria possível tendo em vista o cronograma de lançamento do longa.
Toda a sincronização é feita pela equipe da própria D-BOX, que já detém os padrões técnicos do que será reproduzido nas cadeiras. “Essa parte não tive como colocar ‘o meu dedo’, mas não acho que eu saberia melhor do que eles”, confirma.
Sobre a bilheteria, Ale espera que “não só o formato pode aumentar a bilheteria, mas pode ser uma nova opção para chamar a atenção. Confesso que estou muito confiante. A animação brasileira tem histórico de não superar grandes bilheterias, mas o filme chega como um outro tipo de animação”, prevê.
O diretor confirmou que pensa em utilizar a mesma tecnologia em uma possível sequência de Bugigangue, além de outro projeto que ele já está trabalhando, o Lazanha Assassina. “Além do 3D, com a profundidade e o som de qualidade, chacoalhar a cadeira é um recurso que me interessa muito”.
Para ele, animações com foco em ação e aventura devem investir cada vez mais nesse formato para oferecer uma experiência mais imersiva.
Campanha de Marketing
O longa Bugigangue no Espaço tem distribuição da Imagem Filmes, que apostou em uma campanha com várias frentes de atuação.
Foram 192 inserções em TV Aberta (incluindo comercial no SBT e nos programas Chiquititas, Carinha de Anjo e Bom dia e Cia.); 500 inserções em TV Paga (Nickelodeon, Disney XD, Gloob); mídia externa (busdoor – 230 ônibus circulando durante 30 dias – Rio de Janeiro) e banners e materiais especiais disponibilizados para os cinemas.
Mais de 20 parceiros estão envolvidos na campanha, entre eles, Rei do Mate, Johnny Rockets, Picolé Passatempos Educativos, Goodyear, Playland, Saraiva, Shopping Frei Caneca, Flamboyant e Roteiro Baby.
Nas redes sociais, segundo a distribuidora, a campanha alcançou mais de 5,6 milhões de pessoas e o trailer teve mais de 540 mil visualizações, além de postagens nas redes dos dubladores (Danilo Gentili, Maisa Silva e Rogério Morgado).
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