08 Fevereiro 2017 | Natalí Alencar
RioContentMarket 2017 tem como eixos animação, ficção e documentário
Evento voltado ao audiovisual será entre 8 e 10 de março
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O RioContentMarket divulgou a programação da sua sétima edição, que será de 8 a 10 de março, no Rio de Janeiro e terá como eixos animação, ficção e documentário.
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Entre os palestrantes desse ano estão Jarl Emsell Larsen, criador da premiada série escandinava ‘Øyevitne’ (‘Eyewitness’, na versão americana); Alex Hirsch, responsável pela animação ‘Gravity Falls’; John Dahl, vencedor do Emmy e vice-presidente e produtor executivo de conteúdo original da ESPN; Michelle Satter, diretora do programa de longas-metragens do Sundance Institute, e Perla Farias, vice-presidente-sênior de desenvolvimento de roteiros da Telemundo Studios.
A programação também conta com encontros e entrevistas com representantes de grupos internacionais como Netflix, Hulu, Vimeo e dos canais CBeebies (BBC), AMC e Canal+. Haverá ainda executivos de grupos multinacionais com foco em conteúdo para a programação dos canais locais, entre eles Viacom, HBO, Discovery, A&E, Sony, FOX e Turner.
Autoridades brasileiras do setor audiovisual são esperadas em debates sobre as políticas para o segmento. Entre os temas a serem abordados no evento estão as possibilidades para a produção independente nas TVs regionais e o audiovisual em língua portuguesa, além da importância de Big Data e Algoritmos.
Paralelamente às palestras, acontecem as Rodadas de Negócios, em que os participantes previamente inscritos terão a oportunidade de apresentar seus projetos aos principais players do mercado e fazer negócios.
Painéis jurídicos
O advogado Rodrigo Salinas participa como moderador do painel “Gestão coletiva na obra audiovisual”, parte da programação de debates jurídicos organizados pelo evento. “Os direitos autorais que decorrem da autoria da obra (geralmente assinada pelo diretor e o autor, e respectivos coautores), e os direitos que decorrem da participação dos atores e de outros criadores (como trabalhos de cenógrafo, figurinista, autores de trilha sonora, etc.) são, em geral, transferidos ao produtor audiovisual por meio de contratos”, explica Salinas. Na prática, o mais comum é que criadores profissionais recebam uma remuneração fixa pelo trabalho de criação e atuação para a produção do filme ou programa de televisão. Entretanto, também há alguns casos em que os criadores recebem adicionalmente uma remuneração variável, a ser calculada sobre as vendas da obra.
Na mesma tarde do dia 8, o RioContentMarket também apresenta os painéis “Modelagem de Direito - Brasil e Estados Unidos”, no qual advogados comparam os modelos contratuais aqui e nos Estados Unidos, e “Exploração de obras em ambiente digital”, com especialistas que abordam a exploração de obras no ambiente digital e modelos de negócio.
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