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31 Janeiro 2017 | Fernanda Mendes

Presidente da MPAA declara indignação após decisão de Trump

Donald Trump vetou a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos EUA

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(Foto: REX/SHUTTERSTOCK)

Após a ordem de proibição da entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos EUA pelo mais novo presidente do país, Donald Trump, muitos mercados e executivos se colocaram contra a decisão do polêmico líder político.

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Um dos eventos mais importantes do mundo do cinema, o SAG Awards, que ocorreu neste domingo, dia 29, mostrou a indignação da classe artística, que não hesitou em expor suas opiniões contrárias à de Trump.

Além disso, Asghar Farhadi, diretor de O Apartamento, indicado na categoria de Melhor Filme Estrangeiro ao Oscar, também pode ter sua entrada barrada no país para comparecer à cerimônia. Indignado, Farhadi, que é do Irã, afirmou ao jornal The New York Times, que mesmo que sua entrada seja aprovada, não pretende mais ir ao país.

“Humilhar uma nação com o pretexto de manter a segurança de outra não é um fenômeno novo na história. Expresso minha condenação às condições injustas impostas a alguns de meus compatriotas e aos cidadãos dos outros seis países que tentam entrar legalmente nos Estados Unidos, e espero que a situação atual não dê lugar a uma maior divisão entre as nações”, afirmou.

Agora, Chris Dodd, presidente da MPAA (Motion Picture Association Of America (Associação de Cinema da América, em tradução livre), escreveu uma declaração à imprensa se posicionando contrariamente ao presidente:

“A indústria de cinema e televisão dos EUA é parte de um mercado global enriquecido pelas contribuições de talentos individuais de todo o mundo. A MPAA está preocupada com o impacto desta ordem aos indivíduos com legítimas relações pessoais e de negócios com os EUA”, afirmou.

Ainda, Dodd, que também é senador e pertence ao Partido Democrata, opositor ao governo, comentou que acredita que os Estados Unidos podem proteger sua segurança nacional e ainda “ser um lugar acolhedor para aqueles que respeitam os valores americanos”.

"Entre as pessoas potencialmente afetadas estão os membros da comunidade criativa que não podem se expressar livremente em seus países de origem e vêm aos EUA procurando oportunidades para se comunicar. Nossa missão de contar histórias aproxima as pessoas e nos apresenta a novas perspectivas de todo o mundo”, declarou.

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