11 Janeiro 2017 | Fernanda Mendes
Lionsgate faz acordo para ampliar distribuição de filmes
Acordo com a Participant Media inclui a representação de filmes e documentários fora da América do Norte
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A Lionsgate anunciou nesta terça-feira, dia 10, um acordo para representar os direitos de filmes e documentários da Participant Media fora da América do Norte, incluindo territórios que já estão sob o acordo de financiamento da companhia com a Amblin Partners.
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De acordo com informações da Variety, os dois primeiros títulos serão Entebbe, do brasileiro José Padilha, e Captive State, de Rupert Wyarr, que estarão em exibição para compradores já em fevereiro durante o European Film Market que acontece na cidade de Berlim.
“A Participant é uma grande força criativa com uma assinatura única. Nós estamos orgulhosos em lidar com seu profundo canal de prestígio, que é comercialmente empolgante e socialmente relevante”, afirmaram em um documento, Patrick Wachsberger, presidente da Lionsgate e Andrew Kramer, COO internacional da companhia.
O acordo inclui uma média de cinco filmes por ano, incluindo documentários.
“A parceria irá nos permitir encontrar oportunidades em aumentar o impacto social dos filmes da Participant, assim como maximizar a performance nas bilheterias”, completaram.
Polêmica
O anúncio desse acordo aconteceu no mesmo dia em que John Malone, acionista da Lionsgate, comentou sobre os planos da companhia após a compra da Starz, empresa de canal a cabo, por cerca de US$ 4,4 bilhões.
Segundo o executivo, uma das principais questões para a companhia é enxergar claramente até onde conseguem ir e até onde o mercado acredita que a Lionsgate pode chegar.
“Está dentro das suas possibilidades criar algo como a Netflix direcionado ao consumidor e com uma base global? Porque esse é um ótimo modelo para se alcançar”, completou o executivo, elogiando Reed Hatings, CEO da Netflix.
Malone também fez críticas à indústria durante o evento de inauguração do “Investor Day”.
“Hatings realmente quebrou o padrão com seu sucesso. Os distribuidores tradicionais estavam dormindo durante essa mudança, eles deveriam estar fazendo o mesmo, eles não fizeram isso, eles não protegeram seus monopólios. Então agora têm de enfrentar uma concorrência contínua”, comentou.
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