21 Dezembro 2016 | Vanessa Vieira
CEO de associação dos EUA defende força do cinema frente outras mídias
John Fithian, da NATO, falou ao Portal Exibidor durante a Expocine 2016
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O mercado de cinema concorre com muitas outras formas de exibição de conteúdo como a televisão e o streaming, mas ainda assim soma bilhões de dólares em bilheteria e encanta espectadores. Para John Fithian, CEO da National Association of Theaters Owners – NATO (Associação Nacional de Operadores de Cinema, em tradução livre), o cinema é um negócio forte e vivo por ter uma “experiência especial”.
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O executivo falou ao Portal Exibidor durante sua visita ao Brasil para participar da Expocine 2016 e defendeu a indústria cinematográfica em sua disputa pela atenção do público. “As pessoas querem sair de casa, ir aos cinemas e compartilhar sua experiência com outros seres humanos, com a tela grande e o ótimo áudio. É uma experiência que eles não podem ter em outro lugar, então o cinema é realmente muito especial”, comentou.
Fithian ainda reforçou que, mesmo com todo o conteúdo disponível online e pela televisão, as pessoas ainda “querem pagar por um ingresso e ir ao cinema”. Para ele, o negócio cinema é peculiar também por unir uma forma de arte e de expressão à “habilidade de fazer dinheiro”.
Porém, segundo o executivo, esse é um mercado também movido à paixão e encantamento pela telona. “No meu trabalho eu tenho que dialogar com exibidores de mais de 80 países e é a mesma paixão por essa arte no Brasil como é na Bélgica ou em Pequim”.
Sobre a Expocine, convenção realizada em São Paulo (SP) neste mês de novembro, Fithian afirmou ter gostado da programação “educativa” e da vinda dos estúdios de Hollywood para mostrar seus line-ups. “É muito bom ver toda a indústria do Brasil se reunindo em um evento”, completou.
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