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17 Novembro 2016 |

Empresas apresentam soluções para cinema 4D na Expocine 2016

Entre as novidades das companhias está a aposta na realidade virtual

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Apresentação da MediaMation. Também participaram do painel a D-BOX e a Lumma 4D (Foto: Portal Exibidor)

Nesse segundo dia (17) da Expocine 2016 em São Paulo (SP), a convenção teve a presença de palestrantes internacionais como um de seus principais destaques. Isso se manteve no painel “Salas 4D: Suas marcas e desafios”, moderado por Luiz Fernando Morau, diretor de vendas para a América Latina da MasterImage 3D.

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Participaram da mesa-redonda Michael Fernández, diretor de vendas da D-BOX; Marcos Franco, diretor da Lumma 4D; e Heather Blair, diretora de vendas da MediaMation. Cada executivo apresentou as peculiaridades de sua solução como a D-BOX ter poltronas individuais que possibilitam ao espectador reduzir ou desligar os efeitos da cadeira, a tecnologia modular E-Motion da Lumma ou os efeitos de imersão presentes no braço da poltrona da marca MX-4D da MediaMation.

Férnandez apontou que a D-BOX já conta com poltronas em mais de 500 salas de cinema em 35 países, sendo que a primeira instalação da tecnologia canadense foi em 2009. Além de ter assentos individuais, ele ainda destacou que a empresa também trabalha com poltronas tradicionais e VIPs, três níveis de intensidade de movimentos e configuração flexível que inclui instalações em apenas algumas fileiras nas salas de cinemas ou mesmo em um espaço completo. “Para os exibidores, a instalação da D-BOX representa um aumento na arrecadação”, comentou. Cerca de 40 a 45 filmes por ano são exibidos com a tecnologia da empresa.

Além disso, a empresa fornece suas soluções para simuladores e tem investido em realidade virtual, assim como a argentina Lumma Studio. Segundo Franco, a tecnologia E-Motion da companhia conta ainda com efeitos que simulam vento, cheiros, entre outros, e já foi utilizada por 20 filmes neste ano. O executivo também apontou que a empresa está lançando a solução no Brasil, onde em breve deve inaugurar sua primeira sala E-Motion no território. A Lumma também tem expandido seus negócios para outros países latino-americanos como o Uruguai e pretende continuar a visar o mercado da região.

Esse, inclusive, foi um ponto comum do painel. Todas as empresas afirmaram terem interesse na América Latina para oferecer suas soluções de cinema 4D. “O cliente aqui em américa latina gosta mais da experiência 4D”, disse Férnandez, da D-BOX.

Já Heather, da MediaMation, contou que a tecnologia MX-4D é utilizada em 185 cinemas de 34 países, mas que também é utilizada em outros tipos de estabelecimento como parques temáticos. No cinema, somente em 2016, a empresa deve totalizar 60 filmes exibidos com sua tecnologia de cinema 4D. “Nós programamos tudo o que tem ação e suspense”, brincou a executiva que ainda destacou os efeitos tanto no braço das poltronas MX-4D quanto para as pernas do espectador. Por enquanto a empresa não conta com cases de salas parciais, apenas espaços com 100% das poltronas da tecnologia, no enquanto Heather afirmou que a MediaMation estaria aberta para negociações e novos projetos nesse sentido.

Ela ainda contou que a empresa tem um espaço de demonstração na Califórnia, EUA, e que tem recebido respostas entusiasmadas de espectadores. “Eles falam que o cinema 4D traz experiências que não podem ter em casa”, afirmou.

Por fim, as companhias discutiram a possibilidade de criar maneiras de cadeirantes e outros deficientes também vivenciarem o cinema 4D. Todas afirmaram já buscar soluções cada vez mais inclusivas, mas por enquanto não há soluções completas específicas para esse público.

Veja a cobertura do primeiro e segundo dias da Expocine 2016.

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