26 Outubro 2016 | Vanessa Vieira
China ganha nova linha de distribuição e exibição de filmes de arte e novos cinemas
Novos complexos da rede Emperor Cinemas são anunciados para 2017
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A entidade China Film Archive (Arquivo Chinês de Filmes, em tradução livre) divulgou o lançamento de nova linha de incentivo à distribuição e exibição de filmes de arte chineses e estrangeiros.
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A novidade é possível graças à nova parceria chamada National Arthouse Film Alliance (Aliança Nacional de Circuito de Filmes de Arte, em tradução livre), que inclui um total de 100 telas de redes de cinema como Wanda Cinema Line, Lumière Pavillion, Qujiang Film e Broadway Circuit. Também participam do acordo as distribuidoras Huaxia Film Distribution e Fabula Entertainment, bem como a plataforma de venda online de ingressos Weying Technology.
Dessa forma, a Chine Film Archive cria uma terceira linha de distribuição de filmes no país, sendo as duas primeiras voltadas aos blockbusters nacionais e internacionais. Dessa forma, mais filmes premiados estrangeiros devem conseguir entrar na China, sem ter que sofrer tanto com a cota para lançamentos de títulos estrangeiros. A ideia é dar mais diversidade aos cinemas chineses e que, posteriormente, mais exibidores entrem para o circuito especial, chegando a 500 telas no território.
Expansão do parque exibidor
Outra novidade da China é o anúncio da Emperor Motion Pictures, estúdio e distribuidora que entrou no mercado exibidor em 2015 e que agora abrirá dois novos complexos Emperor Cinema em grandes cidades (Chengdu e Chongqing) do país em 2017. Os cinemas ficarão dentro de novas megalojas da marca Shinkong Mitsukoshi.
A unidade em Chongqing será uma das maiores da China, com 18 telas e 2,2 mil poltronas, enquanto o cinema de Chengdu terá 10 salas, sendo uma delas no formato IMAX.
A escolha da Emperor de investir em novos complexos acontece apesar da desaceleração das bilheterias chinesas, que cresceram 49% em 2015, mas agora mantêm um aumento médio de 8%. Boa parte desse arrefecimento nas vendas de ingressos se deve à pouca diversidade de títulos estrangeiros e à baixa qualidade de grande parte dos lançamentos locais. Porém, mesmo crescendo de maneira mais lenta, a China ainda é o segundo maior mercado de cinema do mundo e tem expectativa de passar os Estados Unidos no setor depois de 2020.
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