02 Setembro 2016 | Laura Barbosa
Belo Horizonte recebe debate “Novos Rumos do Audiovisual no Brasil – Perspectivas e Desafios”
ONG Contato promoveu bate-papo com representantes da ANCINE, Spcine e Secretaria de Cultura de Minas Gerais
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Ontem (01/09), a ONG Contato realizou em Belo Horizonte o debate “Novos Rumos do Audiovisual no Brasil – Perspectivas e Desafios” com a participação de Gilvan Rodrigues (presidente do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – Prodam e representante da Secretara de Cultura de Minas Gerais), Maurício Andrade Ramos (diretor de desenvolvimento econômico da Spcine) e Manoel Rangel, presidente da ANCINE.
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O encontro inaugurou o projeto da Contato Filmes Incubadora de Audiovisual, que inclui uma série de ações de estímulo ao setor em Belo Horizonte. A programação é gratuita.
De acordo com coordenador da ONG, Vitor Santana, este debate traduz a expansão e o crescimento do audiovisual no Brasil. Assim, os palestrantes apresentam os trabalhos que estão sendo feitos em seus setores e como estão abertos e prontos a ajudar ainda mais o audiovisual mineiro.
Debate
Gilvan Rodrigues falou como a Secretaria do Estado de Cultura de Minas Gerais e o Governo de Minas Gerais tem pensado sobre a construção da política audiovisual. Entre tantas ações e continuidades de editais, ele apresentou o que está sendo feito como o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM, plataforma interativa que objetiva incentivar e fomentar o segmento (lançado este ano) e a realização do salão de negócios a Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX), com o objetivo em fortalecer a indústria audiovisual do Estado de Minas Gerais.
“Para programar ainda mais toda a estratégia do crescimento do audiovisual devemos motivar os órgãos da administração pública do estado, fazer com que eles participem desta construção e junto com o setor audiovisual alinhar um caminho para podermos produzir”, conta.
Maurício Ramos, da Spcine, trouxe as experiências que vivenciam e como conseguiram, em pouco tempo de criação, realizar projetos, que hoje em dia, os setores de audiovisuais dos estados brasileiros querem também fazer ser uma realidade em suas regiões.
“Estamos disponíveis e podemos ser uma empresa espelho a ser feita em Minas Gerais. Em dois anos adiantamos muito o setor audiovisual de São Paulo como o Circuito Spcine, que leva a experiência do cinema a todas as regiões da capital paulista e a Film Comission, ação que negocia e gerencia o processo de autorização de filmagens em São Paulo. A Spcine é exatamente uma das possibilidades que o audiovisual mineiro pode seguir”, disse.
Já Manoel Rangel iniciou sua fala se sentindo prazeroso em ver o setor audiovisual mineiro mobilizado e buscando caminhos para expandir no Brasil.
O presidente da ANCINE apresentou a Política Nacional de Cinema e Audiovisual e quais os instrumentos dela como a criação de leis e medidas provisórias e a ação de profissionais da área que cooperam na expansão e no crescimento do audiovisual do Brasil.
Segundo Manoel, o estado de Minas Gerais possui uma longa tradição na produção audiovisual, talento, capacidade técnica, capacidade artística. Uma rica e intensa cultura. E por estas razões sente falta do estado no audiovisual brasileiro e na Política Nacional de Cinema e Audiovisual.
“O nosso foco passou a ser dentro do conjunto das ações, uma das questões muito relevantes para nós, é fazer com que todos os olhares e todos os sotaques brasileiros circulem amplamente por todo o país. E dá esse passo no sentido de ter mais Minas presente no cenário do audiovisual brasileiro exige a construção de uma política local, exige articular energias e parcerias, canalizar vontades no sentido de demonstrar na realidade do estado de Minas como a economia e a atividade do audiovisual pode ser relevante no desenvolvimento do estado para a sociedade em Minas”, afirma.
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